A identidade nacional da Costa do Marfim constrói-se a partir das tradições de mais de 60 tribos, mas poucas vezes passaram para o exterior as raízes musicais deste País. Nos últimos 30 anos tem sido o reggae a colocar a Costa do Marfim no mapa musical mundial, primeiro por culpa de Alpha Blondy, actualmente à conta de Tiken Jah Fakoly. Mas é possível encontrar nomes relevantes no campo mais tradicional, como é o caso de Ernesto Djédjé, um dos músicos que mais arduamente se bateu contra a influência estrangeira na música local. 'Ziboté' foi, há muito tempo atrás, um dos raros casos de sucesso fora de portas, bem sucedido em todo o continente africano e alcançando até algum relevo no mercado francês e canadiano.