Domingo, 20 DE Junho 2010

 

 

 

Não vale a pena provocar Luis Fabiano. Quando a meio da primeira parte um Kolou Toure cheio de moral resolveu fazer aquele número das palmas e dos saltinhos, o Fabuloso deve ter pensado "espere que eu já mostro o que te faço". Dois minutos passaram até que Koulou Toure viu o brasileiro escapar-se e assistiu ao inaugurar do marcador deitado na relva. Na segunda parte o avançado passou a bola por cima da sua cabeça e bisou. Um golo que juntou raça, técnica e manha. E uma "mão santa" ao que parece.

Robinho construiu a primeira oportunidade de jogo ainda o minuto inicial não se completara. Mas a perspectiva de um jogo aberto diluiu-se por entre livres directos e indirectos que não produziam perigo às redes adversárias. O primeiro canto surge apenas aos 20 minutos e só há oportunidade de golo real quando Fabiano inaugura o marcador. Dois remates, um golo, a imagem da eficácia ofensiva brasileira.

A Costa do Marfim reage minutos mais tarde, já depois das câmaras mostrarem uma curiosa imagem de Eriksson (pensativo porém apático), por iniciativa de Drogba e Kalou que pedem aos seus companheiros para subirem no terreno. Tentando explorar o envergonhamento de Bastos, o lado direito produz um par de iniciativas interessantes que levam a bola à área canarinha. Mas é através da meia distância de Kalou que a Costa do Marfim se mostra a Júlio César.

O reatamento não teve história até ao segundo golo do Fabuloso. E Drogba deu finalmente um ar da sua graça quando, solto entre os defesas neroazurris do Brasil, se elevou e cabeceou cruzado, bem perto do poste de Julio César. Por esta altura a canarinha tinha o jogo sob controlo e o terceiro surgiu sem surpresa, por entre duas ou três ameaças de colocar Drogba e Cia. no centro do meinho. Só com a entrada de Romaric os Elefantes, sempre muito duros na abordagem aos lances, voltaram a dar algum trabalho à defesa brasileira. Drogba acabaria por reduzir a 10 minutos do fim, mas a partir daí nada de relevante, pelo menos do ponto de vista futebolístico, se passou.

O Brasil é a segunda equipa a qualificar-se, sem brilho mas com o peso das individualidades que se tornará ainda mais evidente na fase a eliminar. Podia falar da arbitragem, mas isso daria imenso trabalho. Limito-me a uma simples adjectivação: anedótica.

 

HOMEM DO JOGO: 9 LUIS FABIANO

publicado por N.T. às 21:51

A aproximação ao universo da islandesa Björk surge muitas vezes como início de conversa mas quem por aí se fixar vai ao engano. A cantora e experimentalista electrónica Tujiko Noriko prefere os arranjos minimalistas, uma farta estrutura de camadas sonoras, glitch, samples em loop e uma voz muito mais que tranquilizante. Por vezes quase distante. Além de um assinalável percurso a solo e ultimamente radicada em Paris, conta com algumas colaborações de monta com Aoki Takamasa e Lawrence English.

 

publicado por Spinafro às 20:30

A vida está muito complicada para a selecção campeã do mundo, Itália. Este ano ainda não venceu qualquer jogo, a última vitória data de 2009 diante da Suécia num particular, e depois da estreia diante do Paraguai de certa forma apagada, impunha-se hoje uma vitória frente à Nova Zelândia e convincente. Jogo importante para Cannavaro, 17ª participação em jogos do mundial, apenas ultrapassado por Maldini (23), Cabrini e Scirea (18).

A Nova Zelândia depois do empate diante da Eslováquia, de saber que o Paraguai já tinha vencido o primeiro jogo da tarde, estava consciente que uma derrota os colocaria praticamente fora do mundial. Mas começaram o jogo de uma forma que certamente não esperavam com um golo aos 6 minutos por Smeltz, que já tinha estado envolvido no primeiro golo dos All Whites no mundial.

A resposta da Itália não demorou por Pepe e a reacção dividiu-se em 2 partes. Algumas oportunidades flagrantes até à primeira meia hora, Zambrotta aos 21 minutos, Montolivo ao poste 5 minutos depois e finalmente o golo aos 27 de grande penalidade por Iaquinta. Conseguido o empate e merecido. Depois seguiu-se um período de pressão italiana mas apenas territorial, e só mesmo no final da primeira parte nova chance de golo por De Rossi num grande remate de meia distância. Intervalo que premiava a atitude da Nova Zelândia.

Na segunda parte Marcello Lippi colocou Mauro Camoranesi e Antonio di Natale em campo mas a criatividade italiana pouco ou nada se alterou. A Itália fez o seu papel de selecção mais forte e pressionou mais a Nova Zelândia que se fechou bem, nunca tremendo nos lances de maior perigo. A Itália abusou das bolas áreas, lances desorganizados e confusos, o que de certa forma estava a facilitar o trabalho neo-zelândez. Aliás, bem perto do final uma das melhores chances do encontro foi de Chris Wood da Nova Zelândia e que por capricho não entrou. O que complicaria e muito as contas italianas. A última oportunidade do encontro foi de Camoranesi, mas a festa já não fugia aos adeptos da Nova Zelândia. Um empate que soube a vitória.

Com este resultado Paraguai está no bom caminho para os oitavos, Itália vai ter um jogo complicado contra a Eslováqui, principalmente pelo futebol que a "squadra azzurra" apresentou e a Nova Zelândia secreta e silenciosamente mantém uma esperança de qualificação.

Homem do jogo: Daniele De Rossi

publicado por Pedro Varela às 18:21

A selecção francesa vive dias difíceis. Depois da polémica qualificação e dos pobres desempenhos nos dois jogos já disputados neste Campeonato do Mundo, os escândalos sucedem-se em catadupa. Ontem o Libération noticiou que teria sido Zinedine Zidane a incentivar Evra, Ribéry, Henry e Gallas a confrontar Raymond Domenech com o seu sistema táctico, istando-o a alterar o mesmo e a substituir Gourcuff e Govou no onze inicial. O técnico acedeu numa primeira abordagem mas percebendo que Zizou estaria por detrás da insubmissão, voltou atrás na palavra surpreendendo o balneário na ante-câmara do desafio ante o México. A partir daí a derrota e a frustração deram lugar a acções práticas, a saber: Evra e o preparador físico Robert Duverne trocaram palavras agressivas, os jogadores recusaram-se a treinar em solidariedade para com a expulsão de Anelka e o responsável da delegação francesa demitiu-se. Aos bleus sobra um jogo contra a equipa anfitriã mas com a posição de Domenech cada vez mais periclitante, não se adivinha um ambiente recomendável no vestuário gaulês.

publicado por Spinafro às 16:22

Continua o domínio das equipas sul americanas neste Mundial 2010. Em 8 jogos nenhuma perdeu e o Paraguai apresenta-se como agradável surpresa do torneio. Depois da batalha contra os campeões do Mundo que rendeu um ponto os sul americanos mostraram um futebol bem jogado e virado para o ataque. A entrada de Santa Cruz para o lugar de Aureliano Torres abriu o jogo ofensivo e uma atitude de constante pressão no meio campo eslovaco deram o total controlo de jogo ao Paraguai. Muito boa a frente de ataque comandada por Barrios e apoiado por Vera que foi o autor do primeiro golo do jogo com uma bonita finalização em jeito após grande pressão na defesa europeia.

A história do jogo e fácil de contar porque só deu Paraguai, a Eslováquia não conseguiu impôr o jogo de Hamsik ou Weiss nas alas e o jogo raramento passou por oportunidades de perigo na baliza do Paraguai.

Na 2ª parte mais do mesmo e o Paraguai reduziu o ritmo entrando em poupança mas sempre controlando o adversário. Já com Cardozo em campo foi sem surpresa que a 5 minutos do fim o resultado foi aumentado para 2-0 com um golo de Riveros após atrapalhação de Paulo Da Silva e Cardozo. Estava feito o resultado que não deixa dúvidas a ningém e é tão justo quanto natural.

Paraguai bem colocado para seguir em frente no Mundial.

 

Melho em Campo:  13 Enrique VERA

    publicado por J.G. às 15:30
    editado por Pedro Varela às 19:10

    Football Fans Know Better

    Escrever sobre a selecção brasileira é um acto de coragem. Com um percurso riquíssimo, recheado de vitórias e talentosos jogadores, acaba por ser inglório conceber um texto onde caibam êxitos e emoção à escala planetária. Assim, ao contrário dos artigos anteriores, esta crónica é mais extensa, pois ultrapassa os aspectos meramente tácticos ao contemplar episódios históricos que dão maior substância ao tema.

    O Brasil, personificado em técnicos, jogadores, jornalistas e adeptos, de uma forma geral, vive um conflito que se prende com a sua cultura (de vitória) e história futebolística. Sendo capaz de brindar os amantes do futebol com um reportório estético de excelência, o país está habituado a conquistar mundiais: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Este palmarés e capital artístico representam um catalisador de enorme exigência por parte da opinião pública, implicando um clima de elevada pressão sobre a comitiva destacada na África do Sul. Para milhões de brasileiros, ganhar um Mundial (oferecendo espectáculo) é uma obrigação. Para um, em particular (Dunga), é uma dor de cabeça.

    O seleccionador nacional vive no centro da polémica, com o peso da tradição a influenciar as suas convicções e modo de pensar o «jogo». Olhando para a história dos mundiais, é difícil suplantar aquele que, para muitos, foi eleita a melhor equipa nacional de todos os tempos: o Brasil de 1970, com ‘Rei’ Pelé em plano de destaque. Na mesma perspectiva, mas com resultados que cederam à imprevisibilidade deste desporto, Hungria (1954), Holanda (1974) e Brasil (1982) são também exemplos ilustrativos de como o futebol ‘romântico’ deixou uma marca eterna para gerações futuras. A recordação de um Futebol (com maiúscula) capaz de roçar a perfeição. Depois, outros casos, menos abonatórios do ponto de vista exibicional: a vitória do Brasil em 1994.

    Deste modo, de quatro em quatro anos, a expectativa recai sobre o Brasil, parâmetro de qualidade e principal referência do futebol internacional. Os adeptos, na sua generalidade, questionam-se: que Brasil teremos? Uma aproximação à equipa vitoriosa, e talentosa, de 1970? Uma selecção magnífica, contudo desencontrada com o sucesso, como a de 1982? Uma fotocópia ao conjunto conservador, mas vencedor, de 1994? Há muitas formas de ganhar, mas para os brasileiros só existe uma: goleando na relva e sambando nas bancadas.

    Dunga, um resultadista, escolheu a terceira via: optou por um modelo mais pragmático, preocupado essencialmente em defender e controlar o ritmo de jogo, atacando só pela certa. Alías, a escolha dos 23 ‘canarinhos’ refelecte esta forma de entender o futebol, pois vários artistas ficaram de fora da convocatória: Ronaldinho (AC Milan) e, principalmente, os «Meninos da Vila»: Ganso (20 anos), Neymar (18 anos) e André (19 anos), este recentemnete contratado ao Santos pelo Dínamo de Kiev. Porém, o selecionador brasileiro preferiu um trilho futebolístico substancialmente diferente, igualmente repleto de virtudes que merecem ser enumeradas:

    1. A defesa ‘Nerazzurri’

    No sector defensivo, Dunga foi inteligente ao seleccionar três campeões europeus ao serviço do Inter de Milão. Na baliza, Júlio César é garantia de segurança. No lado direito, a dupla constituída por Maicon e Lúcio fornece à equipa um sem número de aptidões que dão um toque extra de qualidade. Todos eles têm a experiência dos grandes palcos europeus, representando um ponto favorável para a eficácia e fluidez do modelo de jogo brasileiro.

    2. A solidez do meio-campo

    O cabeça de área Gilberto Silva, campeão do mundo em 2002, é daqueles jogadores com que qualquer treinador gosta de contar: discreto, mas suficientemente seguro e eficiente tacticamente nas acções que desenvolve. A sua experiência e serenidade são um capital de estabilidade colectivo que não merece ser menosprezado. Depois, uns metros mais à frente, Elano (ou Ramires) e Felipe Melo equilibram a equipa nos momentos de transição, sendo o suporte certo para as investidas dos laterais e para que os homens da frente tenham tempo, e espaço, para arriscar nos duelos individuais.

    3. A magia dos ‘Playmakers’

    Na frente de ataque, é verdade que Luís Fabiano fica aquém de outras grandes figuras do ‘escrete’, tanto no passdo, como em competições mais recentes. No entanto, a sua capacidade finalizadora depende muito de quem pensa e cria as oportunidades golo: os médios ofensivos Kaká e Robinho. O primeiro, numa zona mais central, típica de um organizador de jogo, é o eixo giratório de toda a produção ofensiva, inventando passes de ruptura em catadupa e manobrando a circulação de bola com mestria. O segundo, interpretando o papel de avançado móvel, munido dos seus dotes de malabarista, consegue descobrir o espaço mais escondido e criar inúmeros problemas à defensiva contrária.

    Em resumo, este Brasil versão 2010 contará, naturalmente, com aspectos menos brilhantes do ponto de vista estético mas, no meu entender, não merece ser tão criticável no que diz respeito à sua estrutura táctica e abordagem do modelo de jogo. Posso estar enganado, mas o trabalho de Dunga apresenta condições sérias para chegar a resultados de sucesso. A questão principal é outra e prende-se com a filosofia de jogo que o seleccionador segue religiosamente: a sua obsessão com a ordem e disciplina pode fazer com que esteja mais próximo da vitória final; contudo, devido às suas ideias conservadoras, dificilmente esta equipa será lembrada como as suas antecessoras.

    publicado por stadium às 11:55

    O décimo dia do mundial reserva-nos mais três duelos entre selecções de quatro continentes. Joga-se a segunda ronda, com dois jogos do grupo F e um do grupo G. Este último será seguido por todos os adeptos nacionais com muita atenção, pois poderá condicionar futuras estratégias (medo... muito medo...).

     


    EslováquiaEslováquia ParaguaiParaguai

    Frente a frente duas selecções tão afastadas uma da outra mas com um futebol de certa maneira parecido. Apoiados num 4-4-2, bastante semelhante entre si, Eslováquia e Paraguai, fazem das suas maiores armas as suas defesas, os seus médios-ala e as suas duplas de avançados.

    Do lado paraguaio, pergunta-se se será desta que Roque Santa Cruz e Óscar Cardozo terão a oportunidade de fazer mais minutos? A meu ver um jogo claramente para estes dois atletas, não acham?  É que a defesa eslovaca é algo lenta e corpulenta... De qualquer das formas a actual dupla paraguaia está habituada a este tipo de jogo mais físico uma vez que jogam na Alemanha, mais propriamente em Dortmund. No meio-campo, vou destacar Vera, o médio-ala direito da turma guarani, que está num momento de forma espectacular, cumprindo defensivamente, ajudando o seu lateral e tendo ainda pulmão para dar profundidade ao lado direito. Com Caceres a médio mais defensivo, o Paraguai fica muito mais compacto, sendo inclusivé uma das melhores (senão mesmo a melhor) defesas sul-americanas. Do lado esquerdo do meio-campo, destaco o Torres (nome de craque!) que deu-me muito boas indicações no primeiro encontro. É uma espécie de clone de Vera, mas canhoto.
    Mas e as armas eslovacas? Weiss, o miúdo filho do seleccionador, joga na direita e na esquerda, é destro, tem pinta de craque e já demonstrou várias vezes frente aos neozelandeses que é bem capaz de inventar espaço numa cabine telefónica. Falta-lhe alguma maturidade na altura de decidir a jogada, i.e., no momento certo em libertar a bola ou saber dizer basta às fintas. De qualquer forma quando consegue ficar próximo de Vittek, combinam de forma muito elegante alimentando o poderoso avançado eslovaco. O camisola #11 da Eslováquia é outro jogador a seguir neste encontro, assim como o mais mediático e capitão de equipa Hamsik. O central Skrtel terá aqui um desafio de nível mais difícil que frente aos neozelandeses. Poderá estar nele a capacidade da Eslováquia poder ter outras ambições neste encontro.
    Qual será o "output" de tal confronto?
    Muito provavelmente será o Paraguai, sobretudo pelas soluções que tem no banco. De qualquer maneira, se a Eslováquia conseguir marcar primeiro... temos jogo até ao fim!
    Uma nota final para o facto de ser um encontro com jogadores que já actuaram, e, alguns ainda(?) actuam, no nosso campeonato. Sabem quem são eles?

     


    ItáliaItália Nova ZelândiaNova Zelândia

    A meio da tarde, entram em campo a "squadra azzura" e os "all white". Duas equipas com tendência para o futebol defensivo, que fazem uso do jogo directo, mas de forma bem diferente. Enquanto os italianos tentam utilizar combinações em progressão, sem muitos rodriguinhos e com alguma velocidade, os neozelandeses usam e abusam, bem diga-se, do jogo áreo dos seus avançados. Aliás, penso que a Nova Zelândia é a equipa que na primeira ronda demonstrou ser a melhor no jogo de cabeça.

    Trata-se pois de um encontro que à primeira vista se advinha fácil para a selecção italiana, mas esta, tal como muitas outras selecções europeias está em muito má forma, apresentando inclusivé uma falta de entrosamento gritante. No entanto, Itália é Itália e tem por hábito começar mal e acabar... campeão! Dúvidas? Consultem os almanaques desportivos dos mundiais... De qualquer maneira, fosse eu o Lippi e tentaria simplificar um pouco o meio-campo. Marchisio a "10" é que não! Ah! E já agora sr. Lippi, que tal inicial o encontro com Di Natale? Os "tiffosi" e a "Jabu" agradecem...
    Com Buffon com problemas na ciática, será a vez de Marchetti marchar para a titularidade. Zambrotta, não me convenceu à direita, mas a sua experiência parece ser importante para Lippi. Talvez apostaria no Maggio para seu lugar. E já agora, porque não apostar em Quagliarella para "10" ou avançado mais móvel, fazendo dupla com o Gilardino? Como podemos ver, talento não falta a esta selecção italiana. Falta talvez um esquema que se adeque aos atletas e aos seus estilos de jogo. Veremos se Lippi consegue corrigir a tempo.
    Quanto à Nova Zelândia, penso que o seu campeonato do mundo já está ganho! Conseguiram fazer um ponto, algo que por exemplo os Camarões ainda nem sequer fizeram e já vamos na segunda ronda. Mas, chegado até aqui, porque não ambicionar mais? Porque não ambicionar a glória? Que assim o seja! Penso que se os seus adversários não os medirem bem, terão grandes problemas. O jogo de cabeça do seu ponta-de-lança Fallon é simplesmente impecável! É claro que este é devidamente bem servido e vê-se que há jogada típica para este tipo de movimentos, mas a forma como o rapaz ganha o espaço de costas para a defesa e serve com açucar para os outros dois avançados que partem das alas para o centro é impecável. Outra grande força do ataque é a forma como o ponta-de-lança neozelandês tem sempre um colega perto. Os avançados Smeltz e Killen, apenas terão que ter mais noção na decisão das jogadas, para que o trio atacante seja mais letal. Contudo, frente aos italianos irão defrontrar a defesa campeã mundial. Veremos se vão tremer perante o obstáculo. Quem não vai tremer mesmo nada será o capitão Nelsen, líder da defesa de betão neozelandesa. O guarda-redes Pastore é que terá de ter cuidado ao jogar com os pés, pois a "Jabu" é malandreca.
    Dois confrontos particulares em antevisão: Nelsen vs Gilardino e Chielini vs Fallon.
    Qual será o resultado final?
    Como é óbvio, pelo estatuto será a Itália. Mas, olhem que poderá haver surpresas, não acham?
    Sabiam que do lado transalpino não há nenhum jogador a actuar fora da Itália e por incrível que pareça muitos dos neozelandeses actuam em ligas inglesas? Engraçado não é?

    BrasilBrasil Costa do MarfimCosta do Marfim

    E o melhor do dia (pelo menos teoricamente) vem no final. É quase como uma espécie de sobremesa deliciosa dado o festim de mais um dia de mundial.

    De um lado, os canarinhos. Do outro, os elefantes.
    De um lado, um treinador ainda verde com uma equipa de campeões. Do outro, um treinador laureado com um grupo de jogadores a querem ser equipa. De um lado, Luís Fabiano, um "puro-sangue" da saga de poderosos avançados brasileiros. Do outro, o Didier Drogba, somente, a força da natureza africana. De um lado, Kaká, o "playmaker" moderno. Do outro, Yaya Touré, o pivot defensivo por excelência. De um lado, Maicon, o homem bala. Do outro, Demel, a muralha humana. De um lado, Robinho, o abre-latas brasileiro. Do outro, Gervinho, a seta africana. De um lado, Júlio César, o "homem-aranha" das balizas canarinhas. Do outro, Barry, o "pastor" da baliza marfinense. De um lado, Lúcio, o sargentão. Do outro, Kolo Touré, o capitão.
    Com tanta qualidade, com tanto equilíbrio dentro de campo, com tantos grandes nomes, o espectáculo está assegurado. Que ganhe quem jogar melhor! É o meu desejo como amante desta modalidade. Torcerei por quem jogar melhor, muito embora como "tuga" o mais racional seria torcer por um empate... mas com muitos golos, pode ser? ;D
    Já agora, sabiam que se a Costa do Marfim empatar com o Brasil e vencer a Coreia do Norte, assim como Portugal, o desempate será por... diferença de golos obtida em todos os jogos do grupo? E se for idêntico esse valor, terá que ser por outros critérios no livrinho de capa azul? Um grupo de morte, não haja a dúvida!
    PP

    PS: O texto contém um "gralha", será que conseguem descobrir?
    publicado por J.G. às 00:46
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