Sexta-feira, 02 DE Julho 2010

Três semanas após o arranque do Mundial vivemos o dia mais intenso do Mundial com dois jogos daqueles que vão fazer parte dos momentos mais belos da edição 2010. À tarde uma reviravolta histórica da Holanda contra o eterno favorito Brasil que já foi muito bem contada ali mais para baixo.

De noite chegou o apaixonante embate entre os sobreviventes africanos contra os resistentes uruguaios. Foi um jogo memorável com um pouco de tudo, golos, imprevisibilidade, suspense, prolongamento, final dramático, e decisão nos penaltis. Pelo meio muito interessante as adaptações tácticas de ambas as equipas. O Uruguai partiu com o seu clássico 4-4-2 com os olhos postos em Forlan e Suarez na frente apoiados nas alas com Cavani à esquerda e a aposta surpreendente em Fernandez na direita.

O Gana com o 4-2-3-1 com Gyan na frente e com Asamoah a não conseguir pegar no jogo foi surpreendido pela maior veia atacante sul americana. Metade da 1ª etapa foi dominada pelo Uruguai que andou perto do golo tanto em jogadas de bola corrida como em lances de bola parada. Importa elogiar a exibição dos dois "portugueses" em campo, Fucile muito bem a defender e Maxi Pereira de pulmão cheio defendeu e atacou sempre cheio de garra. Os outros portugueses formaram a equipa de arbitragem liderada por Benquenrença e pode dizer-se que estiveram à altura do jogo.

E aos 30' de jogo o Gana acerta o seu jogo atacante em profundida com Prince Boateng mais perto de Gyan e Asamoah mais recuado ao lado daquele que é o melhor "6" deste mundial, Annan. Que enorme Mundial fez o jogador no meio campo do Gana! Houve hipóteses de golo para os africanos que dominaram até ao fim da 1ª parte e mesmo no último minuto Muntari arranca um inesperado pontapé do meio do campo que levou a famosa Jabulani a fazer uma caprichosa curva deixando Muslera mal na fotografia.

Na 2ª parte o jogo mudava de cara porque o Uruguai tinha de ser mais eficaz no seu ataque e como não conseguia de jogada corrida apareceu Forlan, uma das figuras maiores do Mundial, a marcar de livre directo repetindo-se a história do efeito Jabulani. O empate surgiu aos 55' e assim o jogo voltou a ficar equilibrado e totalmente com o resultado em aberto. Até ao fim dos 90' assistiu-se a uma perda de fôlego dos uruguaios contra uma invejável frescura física do Gana que acabou a dominar o jogo.

No prolongamento a tendência manteve-se com os africanos a parecerem sempre por cima do jogo embora o Uruguai nunca tenha desistido de atacar e tentar vencer o jogo.

E depois veio um daqueles finais que entram directamente para o top de melhores momentos de sempre que o futebol tem para nos oferecer. Presenciámos à construção de mais um capítulo épico de competição na maior prova do mundo. Ultimo minuto de jogo do prolongamento empate a 1, emoções ao alto última bola para área do Uruguai, defesa incompleta de Muslera remate à baliza para golo evitado pelas pernas de Suarez, recarga e agora bola alta direitinha para a o fundo da baliza, Fucile desesperado tenta lançar a mão mas não chega, logo atrás ainda estava Suarez na linha de golo que se transforma em guarda redes e faz uma bela defesa com as mãos a evitar o 2-1.

O avançado do Ajax vivia momentos dramáticos porque era expulso e oferecia de bandeja ao Gana a vitória. No entanto sabia que tinha feito a única coisa possível para adiar a derrota ali anunciada. Entre a tristeza uruguai havia uma réstia de esperança de ver Gyan falhar o penalti. Parecia impossível já que o Ganês até já levava dois golos marcados daquela maneira mas a verdade é que o "3" do Gana acusa a pressão e atira para a trave a possibilidade de África ter pela 1ª vez nas meias finais! E num segundo Suarez passava do estado desolado para a quase euforia que a esperança dos penaltis lhe dava.

E como se estava mesmo a ver a equipa do Gana caiu mesmo nem lhe valendo o facto de Gyan ter ido dar o exemplo ao abrir a cerimónia de desempate convertendo o seu penalti. Depois dele só mais um companheiro marcou golo. Os uruguaios moralizados com nova oportunidade de regressar a uma meia final 40 anos depois não vacilaram apesar do falhanço de Maxi Pereira que atirou por cima da baliza. O dramático desempate termina com um momento de ouro protagonizado pelo popular "El Loco" Abreu que , como é seu apanágio, marca à Panenka e fecha o desafio com esta imagem de marca.

Uruguai , última equipa a conseguir o apuramento, está nas meias finais para defrontar a Holanda. Gana fez história mas podia ter feito ainda mais como as lágrimas desesperadas de Gyan  após o jogo testemunham.

 

Melhor em Campo: 9 Luis SUAREZ

publicado por J.G. às 23:37

Reedição de um confronto (já) clássico, o encontro de duas das mais famosas escolas de futebol de ataque que já não o são. É curiosa a nostalgia pelo futebol da tal Laranja Mecânica, a mesma que nunca ganhou nada mas deu o futebol total, o Ajax da década de 70 e duas finais consecutivas em mundiais. O Brasil. Que há a dizer do Brasil a não ser que aquele Espanha'82 demonstrou que não há vencedores anunciados mesmo quando o futebol é de primeira água?

Hoje no Nelson Mandela Bay de Port Elizabeth houve qualquer coisa daquele Holanda vs Brasil de 1994, não no resultado ou nos esquemas tácticos. A semelhança aconteceu na preponderância de uma e outra equipa em cada uma das duas partes com a diferença de que não houve nenhum Branco para travar o ascendente holandês. Um jogaço, para gravar e recordar. Dois desenhos tácticos evoluídos, práticos mas complexos de contrariar. Com intérpretes da estirpe destas duas equipas, a obrigação é a de darem a ver um espectáculo grandioso. Não se acanharam, aos níveis físico, técnico, táctico e até mental foi um jogo para ir para a prateleira dos clássicos intemporais.

Entrou muito bem o Brasil do contestado (mas mal) Dunga. Começou tão bem que até num oásis onde antes existia areia e num extraordinário assomo de visão de jogo e qualidade técnica, Felipe Melo faz um passe que inutilizou sete jogadores da equipa holandesa e deu a Robinho para concluir. Foi à passagem do nono minuto. E se desde o apito inicial as coisas corriam de feição, nunca mais os canarinhos perderam controle em todos os momentos do jogo. Aos holandeses sentia-se que lhes faltava algo, uma peça que ocupasse a zona central do meio-campo, terra de Melo e não raramente de Dani Alves. Foi assim que Melo emergiu como mvp até ao intervalo, sem homem em cima só tinha de se preocupar com o jogo. Nesse territórios compôs-se o fado dos primeiros 45 minutos e deu-se folga a Sneijder, Robben e Kuyt. Se sem bola não se faz nada, então que se acertem as marcações na defesa. Nada mais surgiu como apontamento nesse aspecto.

Conhecendo esta Oranje o intervalo só poderia fazer maravilhas. Têm 'plano b' e o mesmo pode ser aplicado sem substituições, tem sido esse o trunfo de van Marwijk. Virou o jogo e apenas com a subida uns 2-3 metros de van Bommel. Parecia um grito irresponsável mas o Brasil como era deixava de existir. Melo, tenho de voltar a ele, começou a ter o trabalho que não gosta: ter gente por perto, ter de recuperar bola e dá-la jogável. Tinha de deixar de ser menino mas não conseguiu, passou a réu. Deve ser o período temporal perfeito para se iniciar uma recuperação no marcador entre dois grandes e o tal Felipe Melo deu uma ajuda num lance em que Júlio César também não sai inocente, a falta de comunicação deu golo aos 53 minutos. Estava lançado o mote para os de laranja. Não mais se submeteram, a partir daaqui a bola era deles, os laterais brasileiros que se cuidassem. Resignado porque perdia inevitavelmente profundidade, Dunga apressou-se a substituir o amarelado Michel Bastos, a cause de Robben, por Gilberto. E o Melo? Não, esse sairia pelos próprios meios após uma expulsão demonstrativa do pânico que o assolava, poucos minutos após a concretização da reviravolta holandesa. O golo de Sneijder e a desfaçatez de Melo terminaram com qualquer perspectiva razoável de re-equlibrio de forças.

O Brasil suou mas nada mais pode escrever nas páginas deste Mundial apesar de todas as boas facetas que mostrou ao longo da prova. Ganhou muito bem a Holanda, tem muito futebol, tem jogadores e tem a motivação (até para virar resultados) já o escrevia há dias. O Hup Holland Hup pode fazer-se ouvir.

Melhor em Campo: 6 Mark VAN BOMMEL

publicado por Spinafro às 18:32
Depois de dois dias de descanso, o mundial volta e em força: estão aí os quartos de final! Quais são então os dois embates do dia? Quais serão os vencedores do dia?

Contas antigas (Holanda - Brasil; 15:00; Estádio Port Elizabeth)
HolandaHolanda BrasilBrasil
Quem tem o futebol mais bonito? Na história do futebol mundial dos tempos modernos, leia-se a partir dos anos 70, surgiu em todo o mundo duas grandes escolas que apoiam o futebol bonito. Nenhuma conseguiu ser campeã do mundo, a Holanda em 78 e o Brasil em 82. Isso teve o seu impacto. Enquanto a Holanda continuou a lutar pelo futebol "totalista", o Brasil abandonou quase por completo o futebol "mágico".
É certo que a Holanda para ser considerada ao nível da "laranja mecânica" de Cruyf ainda lhe falta algum... sumo. No entanto, apesar de neste mundial apresentar-se num esquema mais pragmático, onde os laterais estão bem mais contidos, nas suas funções atacantes (vide o jogo frente à Eslováquia), o que é certo é que ainda não perderam e apenas concederam golos através da marca da grande penalidade. Nada mal, mesmo!
Continuo a pensar que embora não seja uma "laranja", mas sim uma "clementina", ainda há sumo bem docinho para ser exprimido. Talvez agora com o regresso do seu jogador-estrela, Robben, eles consigam descolar melhores exibições. Mas, os problemas por melhor mascarados que tentam ser, têm a tendência para vir ao de cima. Começou já com a insatisfação de van Persie, que embora seja titular da equipa, sente que poderia render muito mais noutra posição. Será que van der Vaart irá ser o próximo a demonstrar desconforto? Ou será que Hunterlaar irá ter aqui a sua grande oportunidade, e logo frente aos rivais dos "últimos" mundiais (1994 e 1998) brasileiros? Uma coisa é certa, o 4-3-3 (4-2-3-1) é para manter! Mas, e se estiverem a perder qual será o plano B?
O Brasil é talvez a selecção que mais mudou a nível de estilo e filosofia de jogo, nas últimas décadas. Se em 1982, o futebol "mágico" canarinho, não resultou numa conquista, tendo inclusivé marcado a alteração dessa filosofia, já em 1994, conseguiram atingir o tal aclamado objectivo, mas num estilo mais pragmático. O Brasil moderno, continua a ter grandes executantes, mas opta por uma postura demasiado defensiva para o colectivo que possui. É esta a grande crítica que todos fazem ao escrete.
Será que o 4-1-2-1-2, ou até mesmo o 4-2-3-1 canarinho poderia funcionar de forma mais elegante? Esta é a grande pergunta que se coloca aos penta-campeões mundiais. Em termos de rostos, do onze titular, Ramires será a grande baixa, pois tem sido um suplente de luxo no escrete. Impedido por acumulação de amarelos, coloca a dúvida sobre se será Elano (um grande artista), ou será o Josué (a pequena formiguinha), ou será o Felipe Melo (o agressivo) a fazer aquela posição do meio-campo. Quase certo nesta zona do terreno está Dani Alves que tem vindo em crescendo a nível exibicional. Já agora, o que fará Dunga se o Brasil encontrar-se em posição de desvantagem? É que do que se viu, tanto Nilmar como Grafite, parecem corpos estranhos nesta filosofia de jogo, não acham?
Prognósticos da "Jabu": este é claramente um jogo de tripla! Ganhará quem for mais forte a nível mental e nos duelos individuais. Destaques do jogo: Robben contra Michel Bastos e Kaká contra van Bommel/De Jong.
África reunida em torno de uma só equipa (Uruguai - Gana; 19:30; Estádio Soccer City)

UruguaiUruguai GanaGana
Grande encontro que se perspectiva. Frente a frente, duas selecções que visam fazer história. É certo que o Uruguai, mesmo sendo um país minúsculo é concerteza uma das potências futebolísticas mais antigas da história. No entanto, tem vivido um pouco do passado, regressando este mundial a um lugar entre os melhores. Por seu turno, os jovens ganeses, depois de conquistarem triunfos em escalões jovens, querem demonstrar que África evoluiu e muito a nível sénior.
O Uruguai é capaz de ser a equipa mais pragmática. Apoiada num sistema defensivo de tolerância quase zero, entrega o seu ataque a 3 elementos móveis, mais um médio que avança no terreno e normalmente mais um lateral. Estes dois últimos são os Pereira's (Álvaro e Maxi). Os dois médio centro, têm cariz mais defensivo. Enfim, é uma espécie de 4-1-2-1-2, ou 4-3-3, ou até 3-4-3, dependendo do posicionamento dos seus atletas.
O que é certo é que quando defendem, a pressão que os avançados fazem, leva o adversário ir de encontro com o desarme ora desta dupla de médios, ora uma tentativa de penetração que faz cehgar a bola aos centrais uruguaios. Estes são exímios no jogo de contacto com os avançados adversários, sobretudo se eles são mais posicionais e menos móveis. Forlan, Suarez e Cavani, têm vindo a crescer dentro do mundial. Se no primeiro e segundo encontro via alguma química com os dois primeiros, ao terceiro notei uma clara evolução do entrosamento e utilização do "7" celeste.
O Gana é a equipa mais surpreendente, pela positiva, neste mundial. Toda a gente reconhece que os médio ganeses, mais do que virtuosos, são eficazes nas tarefas defensivas. O que não conheciamos é que uma equipa africana poderia chegar ao mundial com uma cultura táctica muito acimentada por todos os intervenientes. Só por isto marca a grande evolução desta equipa africana, valorizando não só os seus atletas, mas também o trabalho do seu seleccionador.
O 4-2-3-1, já demonstrou que pode jogar numa toada de espectativa, como de pleno controlo do encontro. Neste campo, parece-me ser uma equipa mais activa na busca do golo que o Uruguai. No entanto, não vai poder contar com uma das suas revelações neste mundial: o Ayew.
Será concerteza uma dor de cabeça para o seleccionador. Será que haverá uma mudança táctica, povoando o meio-campo com a entrada de Muntari ou Appiah para o onze titular? Ou será que dará oportunidade a outro avançado?
De qualquer maneira, atenção celeste, pois Gyan será a seta virada à vossa baliza.
Prognósticos da "Jabu": estou mais inclinado para uma vitória do Uruguai, mais pelo historial que possui e pelo tacticismo/manha sul americana que decerto fará com que controlem o ritmo de jogo ao seu belo prazer. Mas, o Gana não me surpreenderá se conseguir passar à próxima fase. Destaques do jogo: Suarez contra Pantsil e Gyan contra Lugano.

PP

PS: Sabem quem são os jogadores com descendência de antigos futebolistas das suas selecções que irão jogar nos encontros de hoje?
publicado por jabulani às 09:37

publicado por J.G. às 09:30
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Compositor, saxofonista, alto, baixo. Be bop, hard bop, modal, free. Ellington, Parker, Monk, Davis, Chambers, Kelly, Joe Jones, Cobb. Dolphy, Garrison, Jones, Tyner, Sanders,  Alice, Shepp, Coleman, Ayler, Ra. Ascension, Giant Steps, A Love Supreme, Blue Train, Lush Life. O nome grande dos EU da A. Se é só do jazz, se é nicho deixo-vos à consideração. Há atrás etiquetas, colaborações, influências, discos mas interessa o génio. John Coltrane, para descobrir e eternizar.

 

publicado por Spinafro às 01:32

A analogia de Ronaldo acabou por revelar-se infrutífera, já que o golo diante da Coreia do Norte não derramou sobre o relvado o ketchup que o português prometera. Isto apesar dos 21 remates que o colocam entre os mais rematadores. Aqui domina outro astro do futebol moderno, que vem realizando um Mundial de elevada categoria mas conserva um registo nulo no que toca a golos. Messi conta já com 23 remates, mas os 19 de Villa, os 13 de Higuain ou os 11 de Vittek revelam-se bem mais rentáveis. Eles são os melhores marcadores do torneio até ao momento.

 

TOTAL REMATES:

Lionel Messi  23

Asamoha Gyan   23

Cristiano Ronaldo   21

 

REMATES À BALIZA:

Lionel Messi   13

David Villa   12

Asamoha Gyan   10


GOLOS:

Robert Vittek   4

Gonzalo Higuain  4

David Villa   4

 

No que toca a assistências para golo, os destaques são o brasileiro Kaka e o alemão Muller, que, acrescentando 2 concretizações frente à Inglaterra, é o jogador do torneio com mais participações em golo. Ambos levam já 3 assistências. Já na condução dos ataques, Messi e Sérgio Ramos sobressaem com 20 iniciativas individuais, seguidos por Ronaldo e Podolski, com 19. Mas se Messi perdeu apenas 3 bolas em consequência das suas acções, o lateral revela-se menos eficaz: só foi bem sucedido em 6 ocasiões.

 

Do ponto de vista defensivo há que sublinhar o papel do argelino Madjid Bougherra, com 10 recuperações de bola em 3 jogos. O defesa, que contabilizou apenas 3 faltas no torneio, integra ainda um numeroso lote de jogadores com 8 tackles, ganhando a posse de bola em 5 dessas situações. Neste aspecto, a sua eficácia só é igualada pelo suíço Grichting e pelo espanhol Xabi Alonso. Entre os jogadores mais duros encontramos o japonês Honda, com 19 faltas cometidas. Ele que, curiosamente, é também o jogador mais castigado pelos adversários: 23 faltas sofridas.

 

Em termos técnicos, as individualidades espanholas voltam a sobressair, com os homens da intermediária a acumular passes a um ritmo alucinante. Mas em termos percentuais, considerando apenas jogadores com um mínimo de 90 minutos disputados, são os sul-americanos a revelar maior acerto. Nos cruzamentos voltamos a encontrar um preponderante Xavi (25), apenas superado por Diego Forlan (26) e Landon Donovan (29). Em posse de bola, o alemão Sami Khedira foi quem maior território percorreu: 21,1km.

 

PASSES COMPLETOS:

Xavi   296

Sergio Busquets   282

Xabi Alonso   271

 

ACERTO NO PASSE:

Caceres   92%

Rodriguez/Bolatti/Filipe Melo   91%

publicado por N.T. às 01:20
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