Segunda-feira, 14 DE Junho 2010

A minha selecção vai entrar em campo. É já amanhã que Portugal joga neste mundial de África. Caso ainda não tenham reparado, ou não conheçam os editores do Jabulani, eu sou "oficiosamente" o defensor da Selecção Nacional. Sou o optimista por natureza que acredita que a Selecção vai conquistar tudo e mais alguma coisa. Sou aquele que por mais críticas racionais que possam fazer à táctica, ao escalonamento de jogadores, ao treinador, ao presidente da federação...hum...esqueçam este último, arranjo sempre uma forma de a defender. Acredito sempre na Selecção.

Vejo os jogos todos que posso ao vivo, principalmente onde moro. No Euro 2004 em Portugal, acompanhei a Selecção em todos os estádios. Estive na Luz ao lado dos Gregos na final do nosso descontentamento. Defendi o Scolari em 2006. Defendo Carlos Queirós, embora reconheça que não está a conseguir de forma alguma melhorar o rendimento de Portugal.

Amanhã torço por Portugal. Só desejo a vitória e sofro como se estivesse a ver o meu clube jogar. Já não sou capaz de dizer que a Selecção é mais importante que o meu clube, e digo isto porque no passado havia uma distância muito idêntica em termos de paixão, mas quando a Selecção joga, principalmente em alturas de grandes competições, lá estou eu pronto a vibrar, sofrer, chorar, as emoções que forem necessárias. Repito, sou um optimista por natureza. E não me preocupa que neste momento lá estejam 3 ou 4 brasileiros, mesmo que isso denote um planeamento errado e uma falta de estratégia por parte de quem dirige a Selecção, e isso levava-nos a outras discussões que não são necessárias neste momento.

O jogo de amanhã é vital para as nossas aspirações. As selecções europeias não estão em grande forma, tirando a Alemanha, todos sabemos da importância do primeiro jogo. No nosso caso, os dois primeiros jogos são essenciais. Vencemos e estamos qualificados, podendo entrar na luta pelo primeiro lugar com o Brasil, com a calma necessária de uma Selecção que acredita que pode ir longe. E depois temos o "mata-mata". Claro que os que mais acreditam são eles, os jogadores. E ainda bem que assim é, até porque são eles que vão dominar a Jabulani.

Depois de reflectir, ler, ver os jogos amigáveis e o que realmente pode acontecer já nos próximos dias, eu diria que a minha selecção amanhã jogaria num 4x1x3x2 e passo a indicar os escolhidos:

- na baliza Eduardo mas com receio que a traição da Jabulani ataque;

- na defesa, Ricardo Carvalho e Bruno Alves no centro, Paulo Ferreira na direita e Coentrão na esquerda;

- a "pivot" colocava Pedro Mendes;

- o trio de meio campo seria composto por Simão Sabrosa, Deco e Raul Meireles;

- na frente Ronaldo e mais um pouco na frente Liedson, lá onde ele gosta de jogar;

Vale o que vale. É a minha opinião. Era com esta Selecção que eu atacava o primeiro jogo. Mas amanhã os 11 que entrarem serão os 11 que vou apoiar como se vida dependesse disso. Disso, e se por acaso conseguir ver o jogo, é que também é preciso ter uma entidade patronal que entenda algumas coisas...é a vida, são contas de outro rosário!

Força Portugal!

publicado por Pedro Varela às 22:32
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Qualquer que seja o onze a entraresta tarde, mesmo que fosse feito por mim, não seria a minha SELECÇÃO. Porquê?

Porque considero que hoje a denominação SELECÇÃO NACIONAL foi substituida por CLUBE NACIONAL.
O mais engraçado (que não tem piada nenhuma!) é que foi-se herdar todos os pontos negativos dos clubes e não os positivos. Como negativos temos o facto de quando não se tem, ao invés de criar-se, adaptar-se, compra-se ou adquire-se. Mais, quem controla são forças exteriores mais do que as interiores. Pelo menos é como eu vejo as questões de naturalizações e de certos jogadores que nem sequer apresentaram grande rendimento durante toda a temporada. Os pontos positivos que poderiamos aproveitar, tais como trabalho de treino para melhorar entrosamentos e formas de jogar, esse foi totalmente esquecido. Aliás, pelo que tenho visto no campeonato do mundo, não é característica só Portuguesa. Vejam a Grécia, os Camarões, a Itália e a Dinamarca, por exemplo...

Apesar destes problemas, consigo entender a forma como Carlos Queiroz construiu o grupo para ir à África do Sul. Consigo compreender porque já entendi a mentalidade dos treinadores Portugueses da sua geração. Ninguém quer dar o braço a torcer, mas para mim os três grandes problemas em termos de jogadores, são os seleccionadores que criaram:
1º - Defesa esquerdo: é um problema comum em todas as selecções nacionais que temos visto neste mundial. Por exemplo, os Italianos não têm problemas nenhuns em colocar um puto que joga numa equipa do meio da tabela do calcio. Pode não ser perfeito, mas sempre é melhor que adaptações.
2º - Médio defensivo: então o Miguel Veloso não jogou nessa posição nas últimas temporadas pelo Sporting e sempre com enorme classe? Já agora, quem disse ao pessoal que é necessário jogar com um médio defensivo para se conquistar tudo? Ainda à pouco tempo o Atlético de Madrid ganhou a Liga Europa jogando com dois médios centro.
3º - Avançado centro ou ponta-de-lança: um dos maiores mitos futebolísticos que já ouvi. Então o Ronaldo não foi bola de prata à umas épocas atrás? Então o Makukula, mesmo "coxo", "desengonçado" e "tosco" não foi o melhor marcador da liga turca? Aquela para a qual o Quaresma preferiu ir? O que falta é mais do que entrosamento no ataque nacional. Falta definir movimentações tipo sobre as quais os jogadores devem efectuar de forma a aproveitar as suas melhores características. Em duas palavras: falta treino!

Qual o meu onze hoje?
Bem seria ligeiramente diferente da do Queiroz e iria colocar muita gente em alvoroço, mas atendendo que o treinaria da melhor forma, penso que facilmente poderia dar-lhe vida em forma de futebol bonito:

...................................... Eduardo .......................................

Miguel ......... Carvalho .............................. Alves ......... Coentrão

...................... Veloso .......................... Meireles ....................

...... Ronaldo ...................... Simão ......................... Danny .......
...................................... Almeida ........................................

Com este onze, mantenho o equilíbrio defensivo e sobretudo melhoro o ataque nacional. Sabendo que a Costa do Marfim joga em 4-3-3 com médio defensivo, tal posicionamento nacional, permite uma pressão mais eficaz nas zonas de construção do adversário o que lhes causa bastante problemas. Outro ponto é que com 3 jogadores móveis entre o meio-campo e ataque, permite melhor alimentação ao nosso avançado centro, mas também maior hipóteses de termos livres à entrada da área adversária. Com Simão, com Veloso, com Ronaldo e até com Almeida, as hipóteses em bolas paradas aumentam enormemente.

Estou à disposição de responder a todos os problemas que podem tentar criar com este meu onze.

;D
PP a 15 de Junho de 2010 às 10:02

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