É o objecto principal do mundial e num curto espaço de tempo tornou-se num problema.
Vamos primeiro a uma pequena introdução sobre a Jabulani. Criada pela Adidas, sucede à Teamgeist da Alemanha 2006. O nome dado à bola significa "celebração" em isiZulu, um dos 11 dialectos falados na África do Sul. São 11 cores diferentes, em que cada uma representa um jogador da selecção.
Todos nós já jogamos futebol, nem que seja com amigos numa brincadeira de fim de semana. Sabemos perfeitamente que devemos encontrar a simbiose perfeita entre jogador e bola. Basta por vezes algum desconforto com a forma como lidamos com tão importante objecto, para que toda a criatividade que estamos habituados a empregar na bola, desapareça por completo.
As críticas começaram pela Selecção Brasileira. Avançaram-se rapidamente com comparações com bola de voleibol de praia, houve quem a apelidasse de sobrenatural, caso de Luís Fabiano, não hesitando em explicar que havia constante alteração de trajectória e que no fundo, a bola iria ser mais um adversário.
Para que se tenha ideia, a bola tem um custo de produção a rondar os 175 euros. O seu designer responsável, Andy Harland do Instituto do Desporto da Universidade de Loughborough em Inglaterra, rapidamente veio a terreiro defender a redondinha. Primeiro lembrou que em altitude há alterações que afectarão sempre o jogo, em segundo acentuou que a bola não tem segredos e que os jogadores, os melhores jogadores, poderão mostrar com mais facilidade as suas habilidades.
Independentemente de nos colocarmos de um lado ou do outro, certo é que a Jabulani ainda não entrou em campo e já suscita algumas discussões, e que na verdade só iremos comprovar algo, assim que a 11 de Junho começar a rolar pelos relvados da África do Sul.
Processo de produção da Jabulani