Ao tradicional conjunto guitarra, baixo e bateria, juntam-se outras percussões, teclas e metais, por forma a criar uma sonoridade que bebe na pop, no reggae e no dub, na soul e no funk. The Black Seeds editam em solo europeu pela germânica Sonar Kollective, inicialmente mais virada a experimentações de vertente electrónica mas que progressivamente se lançou por outros caminhos. Este híbrido neo-zelandês corresponde ao perfil recentemente traçado: a procura de sons não catalogáveis, a meio caminho entre géneros, que funcionem no recato do lar e em ambientes festivos, que soe comercial à massa dita "alternativa" e fora do espectro mainstream a quem consome propostas mais convencionais.