O que é que eu escrevi no prognóstico da "Jabu"?
«seria engraçado ver o destino a pregar novamente uma partida à "cigarra" (considero a Itália a eterna cigarra do futebol, tal a forma tardia como ela descola nas competições)»
Ora foi isso mesmo que aconteceu!
Mais, perguntava ao sr. Lippi porque é que não colocava em campo o Quagliarella. Agora percebem porquê dessa minha pergunta?
Enfim, agora os italianos e comentadores adeptos da Itália, irão dar imensas desculpas, desde a equipa estar velha, até à carga de jogos que os seus jogadores têm nas pernas, até mesmo as ausências nos primeiros jogos de Pirlo, por exemplo.
É certo que Pirlo é importante, mas penso que há em Itália um belo naipe de jogadores que poderiam colmatar essa sua ausência, até mesmo no grupo que Lippi levou para a África do Sul. Teria era que adaptar a táctica aos jogadores que tinha à disposição. Algo que nunca conseguiu fazê-lo bem!
Razão tinha o Miccoli em apoiar... Portugal!
PP a 24 de Junho de 2010 às 19:38
mas tive pena que tivessem sido afastados.
Lol!
Eu nem por isso!
Olha, lembras-te de 1966? Eles também não foram eliminados na fase de grupo?
O que eu sei como Português, é que neste momento, já foram para casa as duas selecções europeias na qual temos um registo francamente negativo neste tipo de competições: França e Itália.
Será um presságio? Era bom que o fosse... pelo menos, penso que os deuses estão a conspirar em nosso favor.
PP a 24 de Junho de 2010 às 22:27
foem eliminados em '66 muito porque o Torino tinha ficado sem equipa uns anos antes. não houve transição. sabias que foi por causa dessa eliminação que o Eusébio não foi para Itália?
Bem visto! Por acaso agora que escreves recordei-me dessa história. Eles faleceram no desastre quando o avião chegava a Itália, após um encontro com o Benfica, não foi?
O Glorioso depois enviou todo o dinheiro de bilheteira para o Torino, não foi? Ou será que já estou a inventar?
PP a 24 de Junho de 2010 às 23:10
disso já não sei. eles fecharam as fronteiras a jogadores estrangeiros (não havia cá comunitários) e só as resbriram na segunda metade dos anos oitenta. os mundialitos de pré-época em Itália, para quem se lembra deles, metiam sempre dois jogadores estrangeiros para cada equipa participante. dos holandeses do Milan, acho que o Gullit começou nessa situação. foi observado no mundialito. nesse anop o FCP foi ao mundialito a que me refiro e os jogadores negros - Gullit e Rijkaard - eram contantemente assobiados. vecchia italia.
Em 66 também ficaram na primeira ronda mas isso não foi assim tão surpreendente. O choque deveu-se mais à derrota com a Coreia do Norte. É que entre os camisas negras bi-campeões mundiais e o Mundial da Argentina, a Itália só passou a primeira fase numa ocasião. Foi no México 70 e até chegaram à final.
N.T. a 24 de Junho de 2010 às 22:57
Olha e assim cai o tal mito de que a Itália a jogar mesmo a jogar mal desde o início das competições consegue chegar à final. Penso que só aconteceu uma vez, não foi?
PP a 24 de Junho de 2010 às 23:08
4 finais PP. Vitórias em 1934, 1938 e 2006. Derrota em 1970.
Isso do mito não sei, é coisa que não alimento. Se reparares, poucos comentadores (esqueçamos agora os adeptos como nós) subscrevem essa tese. Ouves e lês muitos "comentadeiros" (malta que é paga para botar faladura mas que percebe tanto, ou até menos do que nós) a fazer avaliações sobre a Itália sem realmente conhecer, e entender, o futebol deles. Agarram em 3 ou 4 frases feitas e repetem-no até à exaustão. A Itália não avança nas competições a jogar mal. Quando joga mal fica pelo caminho, como este ano, como no Euro 96, por exemplo. A Itália joga bem, muitíssimo bem às vezes (Mundial 2006, com uma ou outra excepção que confirmam a regra, como foi o caso do jogo contra a Austrália). Portanto, esse mito só existe para aqueles que acreditam que a qualidade do futebol equivale à quantidade de investidas no ataque. Jogar feio, ou simples, ou de forma pragmática, como preferires, não é jogar mal. E nem faltam exemplos de equipas que, jogando ao ataque, jogam pessissamente. Portanto, isso do mito é, para mim, uma coisa ridícula. E faz-me lembrar os brasileiros que ainda hoje criticam o Parreira da Copa de 94.
N.T. a 25 de Junho de 2010 às 12:55
5. Faltou a derrota, por penalties na final 94.
No restante, subscrevo.
joe a 25 de Junho de 2010 às 13:30
Claro.
Bolas, mencionar o Parreira e esquecer o finalista dessa competição...
Preciso de dormir! :D
N.T. a 25 de Junho de 2010 às 13:34