Segunda-feira, 14 DE Junho 2010
9 12:30Johanesburgo - JSCHolandaHolanda DinamarcaDinamarca
1015:00Mangaung / BloemfonteinJapãoJapão CamarõesCamarões
1119:30Cidade do CaboItáliaItália ParaguaiParaguai
publicado por J.G. às 09:20
Sábado, 05 DE Junho 2010

ITÁLIA

A Itália chega a solo africano com a missão de defender o título e o difícil objectivo de igualar o penta do Brasil, pois nunca uma selecção europeia venceu fora do seu continente.
Apesar de muito criticado, pela excessiva rotação de jogadores no apuramento (37 utilizados em 10 jogos), mas também pelos péssimos resultados na Taça das Confederações e pelo desprezo por jogadores como Luca Toni e António Cassano, Marcelo Lippi garantiu a conquista do grupo sem qualquer derrota e a squadra azurra integra o habitual lote de favoritos. É que desde 1974 que a Itália não falha a passagem à segunda fase da competição e, desde então, ficou entre os 4 primeiros classificados em 5 ocasiões.
No entanto, apesar da presença de jogadores como Buffon, Cannavaro ou Chiellini, a habitual solidez defensiva italiana esbarra num score de 11-9 nos últimos 10 jogos. No ataque, agora sem Toni, Totti e Del Piero, depositam-se esperanças em Gillardino, que apesar de ter apenas disputado 5 jogos do apuramento (4 a titular), foi o melhor marcador dos italianos com 4 golos.

Jogador chave: Daniele de Rossi - Num equipa em que as principais referências se foram ou se encontram em notória quebra, o jogador da Roma pode assumir posição de destaque na squadra azurra. Futebol de régua e esquadro, mas sem nunca esconder o músculo, e um remate que faz mossa pela potência e colocação, são características mais que suficientes para liderar a equipa italiana. Fez uma segunda metade de época fantástica ao serviço da Roma e volta a ser um nome em destaque na anual especulação do defeso.


PARAGUAI

O Paraguai chega ao Mundial com a fama de melhor futebol da CONMEBOL. Liderou a fase de qualificação durante muito tempo, acabou por terminar a 1 escasso ponto do Brasil, com os mesmos pontos do Chile, com quem partilha também o maior número de vitórias: 10 em 18 jogos. Ainda assim estamos perante uma das grandes dúvidas da competição, já que se apresenta sem o avançado Cabanas, totalista e melhor marcador da equipa no apuramento. Para o seu lugar poderá entrar Óscar Cardozo, cuja adequação ao modelo de jogo normalmente apresentado pelos paraguaios é uma incógnita. Mas a chamada de Lucas Barrios pode confirmar o estatuto de suplente do benfiquista. O objectivo do Paraguai é superar o seu melhor registo e chegar aos quartos de final.

Jogador chave: Edgar Barreto - Acaba de regressar à acção depois de em Março ter sido operado ao joelho direito. O médio que actua em Itália seria a âncora da equipa, mas uma época recheada de lesões lança dúvidas sobre a sua utilização. Será uma grande perda para a selecção paraguaia caso não consiga atingir a forma ideal para integrar o 11.


Nova Zelândia

A Nova Zelândia procura ainda o primeiro ponto nesta segunda aparição em fases finais do Campeonato do Mundo. Pouco se sabe sobre esta selecção para lá da sua alcunha de "all-whites", em contraponto aos "all-blacks" do rugby e pela mesmíssima razão: a cor do equipamento. Talvez nesta ausência de conhecimento sobre a sua realidade futebolística possa residir a sua principal arma, se esquecermos que a grande maioria dos jogadores actua no país de origem, onde existe um único clube profissional. Há, inclusivamente, dois seleccionados sem clube. É orientada por Ricky Herbert, que esteve como jogador no Espanha 82 e foi o 1º neo-zelandês a jogar na Europa. Algo que só 7 dos seus jogadores compreenderão. Os heróis são Rory Fallon, que marcou o golo do apuramento a 1 minuto do fim da partida, e Mark Paston, que nesse mesmo jogo defendeu uma grande penalidade.

Jogador chave: Shane Smeltz - Considerado, em diversas ocasiões, o melhor jogador do campeonato australiano, sagrou-se este ano o melhor marcador desse campeonato, título a que junta a eleição de Jogador do Ano na Oceania. Foi o melhor marcador da Nova Zelândia no apuramento e é o principal candidato a repetir os êxitos de Steve Wooddin e Steve Summer em 82.

Eslováquia

A Eslováquia estreia-se no Mundial sob o comando de Vladmir Weiss, o homem que levou o Artmedia à Liga dos Campeões, e é uma equipa a ter em conta. O seu historial é curto, mas ascendente. Foi quarta classificada no seu grupo de apuramento para o França 98, terceira para o Coreia/Japão e segunda no caminho para a Alemanha, tendo sido travada pela Espanha no playoff. Faz o jogo de estreia contra aquela que é considerada a equipa mais fraca do torneio e pode retirar dividendos dessa situação. O seu trunfo reside num meio-campo operário e o instinto do avançado Stanislav Sestak não deve ser menosprezado. Os conhecidos Marek Mintal e Vratislav Gresko não estarão na África do Sul.

Homem chave: Marek Hamsik - É a gazua do meio-campo eslovaco e tanto pode quebrar a defesa adversária com uma assistência perfeita para o avançado, como surpreender o guarda-redes com um tiro colocado. Prefere receber a bola no espaço ofensivo, mas não se escusa a recuar para pegar no jogo. E sabe impor o físico, não se esquivando ao trabalho defensivo. É essencial em toda a manobra do futebol eslovaco.

 

 

Opinião

 

Itália e Paraguai partilham uma filosofia futebolística similar, onde o rigor defensivo é arma essencial para atingir os objectivos. Não são, no entanto, equipas que desprezem a bola. São as favoritas a seguir em frente, apesar da Eslováquia ter capacidade para surpreender e encaminhar qualquer uma das selecções rumo ao aeroporto mais próximo. Acredito que será uma luta a três, mas coloco a fichas na tradição da Itália e na estratégia paraguaia.

publicado por N.T. às 19:06
Quarta-feira, 02 DE Junho 2010


ITÁLIA

 

- Guarda-redes (3): Gianluigi Buffon (Juventus), Morgan De Sanctis (Nápoles) e Federico Marchetti (Cagliari).
- Defesas (7): Salvatore Bocchetti (Génova), Leonardo Bonucci (Bari), Fabio Cannavaro (Juventus), Giorgio Chiellini (Juventus), Domenico Criscito (Génova), Christian Maggio (Nápoles) e Gianluca Zambrotta (AC Milan).
- Médios (8): Mauro Camoranesi (Juventus), Daniele De Rossi (AS Roma), Gennaro Gattuso (AC Milan), Claudio Marchisio (Juventus), Riccardo Montolivo (Fiorentina), Angelo Palombo (Sampdória), Simone Pepe (Udinese) e Andrea Pirlo (AC Milan).
- Avançados (5): Antonio Di Natale (Udinese), Alberto Gilardino (Fiorentina), Vincenzo Iaquinta (Juventus), Giampaolo Pazzini (Sampdória) e Fabio Quagliarella (Nápoles).

NOVA ZELÂNDIA

 

- Guarda-redes (3): James Bannatyne (Team Wellington), Glen Moss (Melbourne Victory/Aus) e Mark Paston (Wellington Phoenix).
- Defesas (7): Andy Boyens (New York Red Bulls/EUA), Tony Lochhead (Wellington Phoenix), Ryan Nelsen (Blackburn Rovers/Ing), Winston Reid (FC Midtjylland/Din), Ben Sigmund (Wellington Phoenix), Tommy Smith (Ipswich Town/Ing) e Ivan Vicelich (Auckland City).
- Médios (8): Andy Barron (Team Wellington), Leo Bertos (Wellington Phoenix), Tim Brown (Wellington Phoenix), Jeremy Christie (FC Tampa Bay/EUA), Aaron Clapham (Canterbury United), Simon Elliott (sem clube), Michael McGlinchey (Motherwell/Esc), e David Mulligan (sem clube).
- Avançados (5): Jeremy Brockie (Newcastle Jets/Aus), Rory Fallon (Plymouth/Ing), Chris Killen (Middlesbrough/Ing), Shane Smeltz (Gold Coast United/Aus) e Chris Wood (West Bromwich Albion/Ing).

PARAGUAI

 

- Guarda-redes (3): Justo Villar (Valladolid/Esp), Aldo Bobadilla (Deportivo Medellin/Col) e Diego Barreto (Cerro Porteno).
- Defesas (8): Claudio Morel (Boca Juniors/Arg), Denis Caniza (Leon/Mex), Paulo da Silva (Sunderland/Ing), Dario Veron (UNAM Pumas/Mex), Júlio César Cáceres (Atlético Mineiro/Bra), Carlos Bonet (Olimpia), Aureliano Torres (San Lorenzo/Arg) e Antolin Alcaraz (Bruges/Bel).
- Médios (6): Edgar Barreto (Atalanta/Ita), Cristian Riveros (Cruz Azul/Mex), Victor Caceres (Libertad), Enrique Vera (Liga Quito/Equ), Jonathan Santana (Wolfsburgo/Ale) e Nestor Ortigoza (Argentinos Juniors/Arg).
- Avançados (6): Roque Santa Cruz (Manchester City/Ing), Nelson Haedo Valdez (Borussia Dortmund/Ale), Oscar Cardozo (Benfica/Por), Edgar Benítez (Toluca/Mex), Lucas Barrios (Borussia Dortmund/Ale) e Rodolfo Gamarra (Libertad).

ESLOVÁQUIA

 

- Guarda-redes (3): Jan Mucha (Legia Varsóvia/Pol), Dusan Kuciak (Vaslui/Rom) e Dusan Pernis (Dundee United/Esc).
- Defesas (7): Peter Pekarik (Wolfsburgo/Ale), Martin Petras (Cesena/Ita), Martin Skrtel (Liverpool/Ing), Jan Durica (Lokomotiv Moscovo/Rus), Radoslav Zabavnik (Mainz/Ale), Marek Cech (West Bromwich Albion/Ing) e Zdeno Strba (Xanthi/Gre).
- Médios (9): Kornel Salata (Slovan Bratislava), Kamil Kopunek (Spartak Trnava), Jan Kozak (Timisoara/Rom), Juraj Kucka (Sparta Prague/Che), Marek Sapara (Ankaragücü/Tur), Marek Hamsik (Nápoles/Ita), Vladimir Weiss Jr. (Manchester City/Ing), Erich Jendrisek (Schalke 04/Ale) e Miroslav Stoch (Chelsea/Ing).
- Avançados (4): Stanislav Sestak (Bochum/Ale), Robert Vittek (Ankaragucu/Tur), Martin Jakubko (Ramenskoye/Rus) e Filip Holosko (Besiktas/Tur).

publicado por jabulani às 18:11
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