Sexta-feira, 25 DE Junho 2010

Agora que terminou a primeira fase do Mundial, vamos lá ver como estamos em relação aos prognósticos que fizemos, os vários editores, quando ainda a Jabulani não rolava por África:

Grupo A por Pedro Varela (1)

França e México - previsão

Uruguai e México - certeza

Grupo B por Spinafro (1)

Argentina e Grécia - previsão

Argentina e Coreia do Sul - certeza

Grupo C por João Gonçalves (2)

Inglaterra e EUA - previsão

Inglaterra e EUA - certeza

Grupo D por João Gonçalves (1)

Alemanha e Austrália - previsão

Alemanha e Gana - certeza

Grupo E por Spinafro (1)

Holanda e Dinamarca - previsão

Holanda e Japão - certeza

Grupo F por Nuno Tadeu (1)

Itália e Paraguai - previsão

Paraguai  e Eslováquia

Grupo G por Pedro Varela (2)

Portugal e Brasil - previsão

Portugal e Brasil - certeza

Grupo H por Nuno Tadeu (1)

Espanha e Suiça - previsão

Espanha e Chile - certeza

publicado por Pedro Varela às 23:18
Último dia de grandes decisões para os grupos G e H. Brasil está seguro na próxima ronda. Portugal, Costa do Marfim, Espanha, Chile e Suiça ainda não. O que irá acontecer? Não percam o próximo desafio, porque nós também não!
Até ao último suspiro do guerreiro? (Coreia do Norte - Costa do Marfim; 15:00; Estádio Mbombela)

Coreia do NorteCoreia do Norte Costa do MarfimCosta do Marfim
A meu ver o jogo poderá ser personalizado nas características de dois jogadores, guerreiros deste deporto bonito: Jong Tae-Se e Didier Drogba. Todos os outros colegas de equipa, serão meras personagens secundárias, face ao peso que cada um destes atletas transmite à equipa. As características de ambos reflectem quase com precisão cirúrgica o que esperar deste encontro.
De um lado, os "elefantes" irão entrar com tudo em busca do sonho à distância de pelo menos 10 golos e uma derrota portuguesa. Concentremo-nos apenas da necessidade finalizadora. Precisam de um verdadeiro "peso-pesado" dos goleadores.
"Ena! Que sorte a Costa do Marfim ter o actual melhor ponta-de-lança mundial na sua equipa!", dirão muitos, inclusivé católicos e mulçumanos daquele país africano (como o futebol une religiões!). Mas, Drogba tem a asa ferida, pelo que o seu voo poderá não ser tão alto. Para além disso, tal como toda a fera precisa de ser bem alimentado. Será que há gente para fazê-lo? Talvez haja. Ou, talvez o seu técnico nórdico, poderá trazer a frescura de ideias que precisam após a exibição frente o Brasil. Ou, talvez encontre um adversário em busca do seu derradeiro momento de glória?
Quem conhece a Coreia do Norte, conhece Tae-Se. Este jamais virará a cara à luta. Será uma seta apontada às balizas marfinenses. Como? Em venenosos contra-ataques. Desde já coloco a seguinte pergunta: será que Tae-Se irá conseguir concretizar um dos seus sonhos, i.e., marcar um golo no mundial? Sou corajoso em responder que SIM! Podem cobrar-me depois, mas penso que é daqueles jogadores que merece o golo.

Prognósticos da "Jabu": vejo Drogba a marcar, mas também vejo o Tae-Se a marcar, quem der o último suspiro mais cedo poderá sair vencedor.

Engraçado como as características destes dois grandes atletas estão sintonizadas com as estratégias que cada equipa terão em campo.
Personalização (Portugal - Brasil; 15:00; Estádio de Durban)

PortugalPortugal BrasilBrasil
Em terra onde cresceu um dos nossos mais grandiosos, aqui fica a minha homenagem, que traga alguma inspiração e genialidade para "os navegadores", como o seguinte texto:
O Infante

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!

Fernando Pessoa, in Mensagem
É verdade caro Pessoa, mas também falta ainda cumprirmos a passagem à fase das eliminatórias... concentremo-nos nesta etapa então.
Para Portugal e Brasil, o empate é claramente um bom resultado. Nem sequer podemos falar sobre as hipóteses de passar em primeiro ou em segundo ser bom para uma ou outra selecção. Neste menú, quem escolherá são os dois primeiros do grupo H.
Os nossos irmãos (ou será filhos?!) brasileiros, têm um potencial futebolístico inegável. Contudo, partem para este mundial com o rótulo de penta-campeões, com tiques de actuais campeões e sempre a fazer publicidade ao sonho do hexa-campeonato. Não tenho problemas com o primeiro e terceiro apontamento. Mas, o segundo... nniiiééé (à Scolari!), é que não posso concordar, sobretudo com o futebol apresentado. Dunga está literalmente a efectuar um ensaio científico em pleno mundial. Procura responder à seguinte questão: será que a maneira de jogar de um campeão à 20 anos atrás poderá ser aplicada com sucesso na actualidade? Até agora tem tido sucesso, mas com a qualidade que tem à sua disposição, não seria esperar algo mais? Penso que sim. Como tal, entendo algumas das críticas da imprensa "brasuca".
Sem Kaká, o seu número "10" de eleição, e com Elano em dúvida, Dunga, apenas poderá contar com um Luís Fabi"mano" (um puro discípulo de Henry) e um irrequieto Robinho, que agora deu para ser assistente. Como podemos notar, não é um problema de individualidades, até porque Ramires e Júlio Batista poderão ser opções para o meio-campo, tal como Nilmar e Grafite para o ataque da canarinha. O problema é que o Brasil teima em apresentar futebol fluido e entrosado, a não ser um ou outro rasgo individual. Depois, há a questão do ritmo que joga. Frente aos norte coreanos e costa-marfinenses, parecia que estávamos a assistir um encontro do brasileirão. Muito lento para quem se diz ser uma selecção "europerizada". Salientar que está prevista outras mexidas no onze canarinho, como por exemplo Daniel Alves por Maicon.
Sobre o "clube" nacional, Carlos Queiroz prometeu que não iria fazer alterações até porque só a vitória (ou empate) permite a Portugal a passagem à próxima fase. Assim sendo, e como uma alteração táctica deverá estar fora das cogitações Queirozianas (ou talvez não!), algumas dúvidas persistem:
i) Será que Cristiano Ronaldo irá jogar a titular, ou irá ser poupado devido ao seu amarelo?
ii) Será que Liedson e Duda irão ser o titulares ou Hugo Almeida e Fábio Coentrão irão continuar a merecer a confiança do seleccionador?
iii) E, PP, será que ele irá ser opção para este jogo?
De qualquer modo, exige-se uma exibição personalizada de ambas as equipas. Uma porque precisa aliar os resultados às exibições, a outra necessita de dar continuidade às suas exibições.
Prognóstico da "Jabu": RESERVADO! E o vosso?
Será o Chile capaz de efectuar a terceira surpresa deste mundial? (Chile - Espanha; 19:30; Estádio Loftus Versfeld)

ChileChile EspanhaEspanha
Pouca gente tem dado importância a um pormenor que poderá ser um valente por"maior": e se a Espanha perder frente ao Chile?
Ninguém quer saber desse cenário, pois Espanha, actual campeã europeia, detentora do título "joga bonito" da fase de apuramento para este mundial (e com todo o mérito diga-se!), é muito improvável que se dê mal neste encontro, sobretudo, perder. Então e empatar? Bem, poder podia... mas com Villa, Torres, Llorente, Silva, Iniesta, Pedro, Navas, Xavi,... é realmente improvável!
Contudo, o Chile não é uma equipa qualquer e tem as suas armas. Aliás, o Chile é na realidade o homólogo sul-americano do bom futebol praticado pela Espanha. A sua performance durante o apuramento, fala por si. A forma de jogar é idêntica, embora o posicionamento dos seus atletas em campo seja diferente. Valdívia é o mago da companhia, mas Fernandez é o assistente perfeito. O coelho que sai da cartola é concerteza o artilheiro Suazo (falo do Humberto e não do David pessoal do jogo da "gralha"). Em termos defensivos, a polivalência de seus atletas faz com que seja uma equipa muito coesa lá atrás.
Prognóstico da "Jabu": o Chile precisando de apenas um ponto e tendo em conta que com esse empate pode igualmente eliminar desde já um adversário de peso na luta pelo ceptro mundial (caso a Suiça vença o seu encontro e a Espanha empata, quem passa são os suíços!), a Espanha com alguma urgência em chegar ao golo, a manha sul-americana, poderá retirar dividendos. Será concerteza um encontro com ouvidos no Suiça - Honduras, pois será desse jogo que a partir de certa altura haverá pressão extra.
Uma doce despedida ou uma doce passagem? (Suiça - Honduras; 19:30; Estádio Free State)

SuíçaSuíça HondurasHonduras
A Suiça entra no último encontro com melhores probabilidades de passar à próxima fase que a Espanha, pelo menos a avaliar pelo grau de dificuldade que o adversário coloca. No entanto, salienta-se que a turma de David Suazo e dos irmãos Palacios ainda não marcou qualquer golo nesta competição. Ou muito me engano ou isso significa que as Honduras quererão pelo menos despedirem-se deste mundial com um resultado positivo. Se terão talento para tal, essa será a pergunta que veremos ser respondida esta noite.
Com a Suiça a ter que assumir o jogo, as Honduras terão mais uma oportunidade para acertar o seu contra-ataque. Será que vão conseguí-lo? Por seu turno, a capacidade ofensiva da Suiça será colocada em xeque frente a um adversário que tentará a todo o custo fazê-los provar do mesmo veneno com que brindaram a armada espanhola. Será finalmente a noite que tanto anseia Alexander Frei?
Prognóstico da "Jabu": Suiça deverá vencer, apesar de tudo, pois são muito fortes nas bolas paradas. No entanto, se as Honduras surpreenderem primeiro, as coisas poderão ficar bem amargas para os suiços.

PP

PS: Como habitual, qual é o "jogador-gralha" do texto?

 

publicado por jabulani às 10:59
Quinta-feira, 24 DE Junho 2010

"A selecção italiana foi afastada na fase de grupos do Mundial de Futebol". A última vez que esta notícia foi divulgada corria o ano de 1974 e nem o golo tardio de Fabio Capello impediu a Itália de capitular na Alemanha ante a Polónia e determinar um desfecho que hoje se repetiu. Poderia ser a 237ªparte de um filme usual protagonizado pelos tetra campeões mundiais mas desta vez só sobrou o desespero.

Como já havia sucedido nos dois jogos anteriores, a squadra azzurra começou sem alma numa estrutura desenhada para conter mais que para rasgar. É que sem Pirlo nem extremos de ir à linha, aos italianos demonstraram sempre um défice de criatividade, elemento essencial para abanar a defensiva eslovaca. A linha mais recuada dos eslavos demonstrava segurança quando submetida a provações mas, verdade seja dita, os de Lippi pouco ou nada incomodaram. E foi assim por longos 80 minutos, acredite-se ou não. E o leitor experimentado na Itália das grandes competições, não duvidará. Quanto aos opositores, não se sentia uma Eslováquia amedrontada mas concentrada, tacticamente adulta e confiante nos pés e cabeça de Vittek. Tem sido um desilusão ver o napolitano e capitão Hamsik mas os eslovacos mostraram ter outras valias individuais nos diversos sectores que a juntar aos nome aqui mencionados, destacaria Skrtel e Kucka. Que mais lhes exigir, levavam a água ao seu moinho e impediam os italianos de os submeter a apertos. Mas repito, não que os transalpinos estivessem a fazer por isso. Não espantou, portanto, que ao intervalo os eslavos levassem a vantagem mínima para os balneários - o De Rossi ainda deve estar com as orelhas a arder.

No reatar, o regresso de Pirlo aos relvados e o calcio passou a futebol de passes curtos e médios, os extremos (podemos tentar chamar-lhes extremos) passaram a ter outra preponderância. Já havia maestro e a banda ia tentando seguir-lhe a batuta. Mas o eslovacos não dormiam, aproveitaram uma bola parada e Vittek bisou. Quem salva a Itália? Em poucos minutos era toda uma equipa desfigurada, voluntariosa com a cabeça e coração na baliza eslovaca. Pediam-se candidatos e Quagliarella deu o peito às balas. Primeiro num remate que espirrou para Di Natale e deu golo, logo em seguida um golo anulado por um offside que não me convenceu. Estavam em altíssima rotação italianos e a obra d'arte de Quagliarella poderia ser o final épico que muitos aguardavam não fosse existir também uma equipa matreira que em contra-ataque trucidou tudo o que o senso comum foi construindo - desta vez os italianos foram mesmo para casa mais cedo.

A Itália foi eliminada porque praticou um futebol rasca, desmotivado e sem energia. Vão em frente os eslovacos, os tais pretensos parentes pobres da grande Checoslováquia que na sua primeira aparição neste palco assinaram um feito notável.

Melhor em Campo: 11 Robert VITTEK

publicado por Spinafro às 17:41

Em África mandam os sul americanos! O paraguai em posição priveligiada para ser apurado fez descansar alguns titulares, Cardozo hoje foi titular, e jogou em velocidade reduzida. Mesmo assim chegou e sobrou para segurar o empate perante a Nova Zelândia que hoje jogou com as cores mais conhecidos do seu popular rugby. Os All Blacks não mostraram inspiração e embora tenham tentado rematar nem conseguiram acertar na baliza.

No outro jogo do grupo fazia-se história numa partida épica e ninguém aqui quis distrair quem estava a seguir a derrocada italiana, por isso tivemos um dos desafios mais desinteressantes deste Mundial.

Sem grande história para contra destaque-se o facto da Nova Zelândia sair da África do Sul invicta! Faltou-lhes uma vitória para irem mais longe o que já seria exigir demais a esta simpática mas limitada equipa.

O Paraguai vence assim um grupo que à partida tinha como favorito a Itália e agora tudo é possível nos jogos do mata-mata.

Aqui não houve surpresas, as emoções ficaram todas reservadas para o outro jogo do grupo.

 

Melhor em Campo: 4 Denis CANIZA

publicado por J.G. às 17:15
Domingo, 20 DE Junho 2010

A vida está muito complicada para a selecção campeã do mundo, Itália. Este ano ainda não venceu qualquer jogo, a última vitória data de 2009 diante da Suécia num particular, e depois da estreia diante do Paraguai de certa forma apagada, impunha-se hoje uma vitória frente à Nova Zelândia e convincente. Jogo importante para Cannavaro, 17ª participação em jogos do mundial, apenas ultrapassado por Maldini (23), Cabrini e Scirea (18).

A Nova Zelândia depois do empate diante da Eslováquia, de saber que o Paraguai já tinha vencido o primeiro jogo da tarde, estava consciente que uma derrota os colocaria praticamente fora do mundial. Mas começaram o jogo de uma forma que certamente não esperavam com um golo aos 6 minutos por Smeltz, que já tinha estado envolvido no primeiro golo dos All Whites no mundial.

A resposta da Itália não demorou por Pepe e a reacção dividiu-se em 2 partes. Algumas oportunidades flagrantes até à primeira meia hora, Zambrotta aos 21 minutos, Montolivo ao poste 5 minutos depois e finalmente o golo aos 27 de grande penalidade por Iaquinta. Conseguido o empate e merecido. Depois seguiu-se um período de pressão italiana mas apenas territorial, e só mesmo no final da primeira parte nova chance de golo por De Rossi num grande remate de meia distância. Intervalo que premiava a atitude da Nova Zelândia.

Na segunda parte Marcello Lippi colocou Mauro Camoranesi e Antonio di Natale em campo mas a criatividade italiana pouco ou nada se alterou. A Itália fez o seu papel de selecção mais forte e pressionou mais a Nova Zelândia que se fechou bem, nunca tremendo nos lances de maior perigo. A Itália abusou das bolas áreas, lances desorganizados e confusos, o que de certa forma estava a facilitar o trabalho neo-zelândez. Aliás, bem perto do final uma das melhores chances do encontro foi de Chris Wood da Nova Zelândia e que por capricho não entrou. O que complicaria e muito as contas italianas. A última oportunidade do encontro foi de Camoranesi, mas a festa já não fugia aos adeptos da Nova Zelândia. Um empate que soube a vitória.

Com este resultado Paraguai está no bom caminho para os oitavos, Itália vai ter um jogo complicado contra a Eslováqui, principalmente pelo futebol que a "squadra azzurra" apresentou e a Nova Zelândia secreta e silenciosamente mantém uma esperança de qualificação.

Homem do jogo: Daniele De Rossi

publicado por Pedro Varela às 18:21

Continua o domínio das equipas sul americanas neste Mundial 2010. Em 8 jogos nenhuma perdeu e o Paraguai apresenta-se como agradável surpresa do torneio. Depois da batalha contra os campeões do Mundo que rendeu um ponto os sul americanos mostraram um futebol bem jogado e virado para o ataque. A entrada de Santa Cruz para o lugar de Aureliano Torres abriu o jogo ofensivo e uma atitude de constante pressão no meio campo eslovaco deram o total controlo de jogo ao Paraguai. Muito boa a frente de ataque comandada por Barrios e apoiado por Vera que foi o autor do primeiro golo do jogo com uma bonita finalização em jeito após grande pressão na defesa europeia.

A história do jogo e fácil de contar porque só deu Paraguai, a Eslováquia não conseguiu impôr o jogo de Hamsik ou Weiss nas alas e o jogo raramento passou por oportunidades de perigo na baliza do Paraguai.

Na 2ª parte mais do mesmo e o Paraguai reduziu o ritmo entrando em poupança mas sempre controlando o adversário. Já com Cardozo em campo foi sem surpresa que a 5 minutos do fim o resultado foi aumentado para 2-0 com um golo de Riveros após atrapalhação de Paulo Da Silva e Cardozo. Estava feito o resultado que não deixa dúvidas a ningém e é tão justo quanto natural.

Paraguai bem colocado para seguir em frente no Mundial.

 

Melho em Campo:  13 Enrique VERA

    publicado por J.G. às 15:30
    editado por Pedro Varela às 19:10

    O décimo dia do mundial reserva-nos mais três duelos entre selecções de quatro continentes. Joga-se a segunda ronda, com dois jogos do grupo F e um do grupo G. Este último será seguido por todos os adeptos nacionais com muita atenção, pois poderá condicionar futuras estratégias (medo... muito medo...).

     


    EslováquiaEslováquia ParaguaiParaguai

    Frente a frente duas selecções tão afastadas uma da outra mas com um futebol de certa maneira parecido. Apoiados num 4-4-2, bastante semelhante entre si, Eslováquia e Paraguai, fazem das suas maiores armas as suas defesas, os seus médios-ala e as suas duplas de avançados.

    Do lado paraguaio, pergunta-se se será desta que Roque Santa Cruz e Óscar Cardozo terão a oportunidade de fazer mais minutos? A meu ver um jogo claramente para estes dois atletas, não acham?  É que a defesa eslovaca é algo lenta e corpulenta... De qualquer das formas a actual dupla paraguaia está habituada a este tipo de jogo mais físico uma vez que jogam na Alemanha, mais propriamente em Dortmund. No meio-campo, vou destacar Vera, o médio-ala direito da turma guarani, que está num momento de forma espectacular, cumprindo defensivamente, ajudando o seu lateral e tendo ainda pulmão para dar profundidade ao lado direito. Com Caceres a médio mais defensivo, o Paraguai fica muito mais compacto, sendo inclusivé uma das melhores (senão mesmo a melhor) defesas sul-americanas. Do lado esquerdo do meio-campo, destaco o Torres (nome de craque!) que deu-me muito boas indicações no primeiro encontro. É uma espécie de clone de Vera, mas canhoto.
    Mas e as armas eslovacas? Weiss, o miúdo filho do seleccionador, joga na direita e na esquerda, é destro, tem pinta de craque e já demonstrou várias vezes frente aos neozelandeses que é bem capaz de inventar espaço numa cabine telefónica. Falta-lhe alguma maturidade na altura de decidir a jogada, i.e., no momento certo em libertar a bola ou saber dizer basta às fintas. De qualquer forma quando consegue ficar próximo de Vittek, combinam de forma muito elegante alimentando o poderoso avançado eslovaco. O camisola #11 da Eslováquia é outro jogador a seguir neste encontro, assim como o mais mediático e capitão de equipa Hamsik. O central Skrtel terá aqui um desafio de nível mais difícil que frente aos neozelandeses. Poderá estar nele a capacidade da Eslováquia poder ter outras ambições neste encontro.
    Qual será o "output" de tal confronto?
    Muito provavelmente será o Paraguai, sobretudo pelas soluções que tem no banco. De qualquer maneira, se a Eslováquia conseguir marcar primeiro... temos jogo até ao fim!
    Uma nota final para o facto de ser um encontro com jogadores que já actuaram, e, alguns ainda(?) actuam, no nosso campeonato. Sabem quem são eles?

     


    ItáliaItália Nova ZelândiaNova Zelândia

    A meio da tarde, entram em campo a "squadra azzura" e os "all white". Duas equipas com tendência para o futebol defensivo, que fazem uso do jogo directo, mas de forma bem diferente. Enquanto os italianos tentam utilizar combinações em progressão, sem muitos rodriguinhos e com alguma velocidade, os neozelandeses usam e abusam, bem diga-se, do jogo áreo dos seus avançados. Aliás, penso que a Nova Zelândia é a equipa que na primeira ronda demonstrou ser a melhor no jogo de cabeça.

    Trata-se pois de um encontro que à primeira vista se advinha fácil para a selecção italiana, mas esta, tal como muitas outras selecções europeias está em muito má forma, apresentando inclusivé uma falta de entrosamento gritante. No entanto, Itália é Itália e tem por hábito começar mal e acabar... campeão! Dúvidas? Consultem os almanaques desportivos dos mundiais... De qualquer maneira, fosse eu o Lippi e tentaria simplificar um pouco o meio-campo. Marchisio a "10" é que não! Ah! E já agora sr. Lippi, que tal inicial o encontro com Di Natale? Os "tiffosi" e a "Jabu" agradecem...
    Com Buffon com problemas na ciática, será a vez de Marchetti marchar para a titularidade. Zambrotta, não me convenceu à direita, mas a sua experiência parece ser importante para Lippi. Talvez apostaria no Maggio para seu lugar. E já agora, porque não apostar em Quagliarella para "10" ou avançado mais móvel, fazendo dupla com o Gilardino? Como podemos ver, talento não falta a esta selecção italiana. Falta talvez um esquema que se adeque aos atletas e aos seus estilos de jogo. Veremos se Lippi consegue corrigir a tempo.
    Quanto à Nova Zelândia, penso que o seu campeonato do mundo já está ganho! Conseguiram fazer um ponto, algo que por exemplo os Camarões ainda nem sequer fizeram e já vamos na segunda ronda. Mas, chegado até aqui, porque não ambicionar mais? Porque não ambicionar a glória? Que assim o seja! Penso que se os seus adversários não os medirem bem, terão grandes problemas. O jogo de cabeça do seu ponta-de-lança Fallon é simplesmente impecável! É claro que este é devidamente bem servido e vê-se que há jogada típica para este tipo de movimentos, mas a forma como o rapaz ganha o espaço de costas para a defesa e serve com açucar para os outros dois avançados que partem das alas para o centro é impecável. Outra grande força do ataque é a forma como o ponta-de-lança neozelandês tem sempre um colega perto. Os avançados Smeltz e Killen, apenas terão que ter mais noção na decisão das jogadas, para que o trio atacante seja mais letal. Contudo, frente aos italianos irão defrontrar a defesa campeã mundial. Veremos se vão tremer perante o obstáculo. Quem não vai tremer mesmo nada será o capitão Nelsen, líder da defesa de betão neozelandesa. O guarda-redes Pastore é que terá de ter cuidado ao jogar com os pés, pois a "Jabu" é malandreca.
    Dois confrontos particulares em antevisão: Nelsen vs Gilardino e Chielini vs Fallon.
    Qual será o resultado final?
    Como é óbvio, pelo estatuto será a Itália. Mas, olhem que poderá haver surpresas, não acham?
    Sabiam que do lado transalpino não há nenhum jogador a actuar fora da Itália e por incrível que pareça muitos dos neozelandeses actuam em ligas inglesas? Engraçado não é?

    BrasilBrasil Costa do MarfimCosta do Marfim

    E o melhor do dia (pelo menos teoricamente) vem no final. É quase como uma espécie de sobremesa deliciosa dado o festim de mais um dia de mundial.

    De um lado, os canarinhos. Do outro, os elefantes.
    De um lado, um treinador ainda verde com uma equipa de campeões. Do outro, um treinador laureado com um grupo de jogadores a querem ser equipa. De um lado, Luís Fabiano, um "puro-sangue" da saga de poderosos avançados brasileiros. Do outro, o Didier Drogba, somente, a força da natureza africana. De um lado, Kaká, o "playmaker" moderno. Do outro, Yaya Touré, o pivot defensivo por excelência. De um lado, Maicon, o homem bala. Do outro, Demel, a muralha humana. De um lado, Robinho, o abre-latas brasileiro. Do outro, Gervinho, a seta africana. De um lado, Júlio César, o "homem-aranha" das balizas canarinhas. Do outro, Barry, o "pastor" da baliza marfinense. De um lado, Lúcio, o sargentão. Do outro, Kolo Touré, o capitão.
    Com tanta qualidade, com tanto equilíbrio dentro de campo, com tantos grandes nomes, o espectáculo está assegurado. Que ganhe quem jogar melhor! É o meu desejo como amante desta modalidade. Torcerei por quem jogar melhor, muito embora como "tuga" o mais racional seria torcer por um empate... mas com muitos golos, pode ser? ;D
    Já agora, sabiam que se a Costa do Marfim empatar com o Brasil e vencer a Coreia do Norte, assim como Portugal, o desempate será por... diferença de golos obtida em todos os jogos do grupo? E se for idêntico esse valor, terá que ser por outros critérios no livrinho de capa azul? Um grupo de morte, não haja a dúvida!
    PP

    PS: O texto contém um "gralha", será que conseguem descobrir?
    publicado por J.G. às 00:46
    Quarta-feira, 16 DE Junho 2010

    Terminada hoje a primeira jornada, e quase sem podermos respirar a segunda já está em progresso, fazemos aqui um rápido balanço do que aconteceu em cada um dos grupos.

    Grupo A

    O Mundial abriu com a equipa da casa a empatar diante do México. Esteve próximo de acontecer uma vitória para a Selecção anfitriã, mas Rafael Marquez estragou a festa dos africanos perto do final do desafio. Mas no outro jogo do grupo as coisas não correram de forma diferente, Uruguai e França presentearam-nos com um dos mais aborrecidos jogos (e nulos) do Mundial. Um ponto para todas as equipas, aspirações intactas para qualquer uma das selecções, tudo por decidir nos próximos desafios.

    África do Sul 1-1 México

    França 0-0 Uruguai

    Grupo B

    Este grupo marcava a estreia de um dos candidatos à vitória final, a Argentina M&M (Messi e Maradona). À partida ninguém se atreveria a não colocar a selecção Argentina como a forte candidata à vitóra no grupo. Começou o jogo diante da Nigéria com uma vitória apenas por 1-0, com uma exibição sólida mas perdulária. No outro desafio, Coreia do Sul ultrapassou com alguma facilidade e provavelmente acima do que era esperado a Grécia com uma vitória por 2-0. Vai ser interessante olhar para o encontro entre coreanos e argentinos, e perceber como decorrerão as respectivas reacções de Nigéria e Grécia.

    Argentina 1-0 Nigéria

    Coreia do Sul 2-0 Grécia

    Grupo C

    A primeira jornada deste grupo era esperada por esse confronto entre ingleses e americanos. Deu em empate, saboreado como se de uma vitória tratasse pelos rapazes da terra do "Tio Sam", bastou ver os jornais do dia seguinte nos Estados Unidos. A Inglaterra apontada este ano como uma candidata ao título, o que já não acontecia desde 1966, falhou claramente esse objectivo. Marcou cedo e cedo se apagou. Dessa noite fica o aviso que os Estados Unidos estão no mundial para discutir a passagem. No outro desafio Argélia e Eslovénia estavam a passar um pouco ao lado desta "guerra falada em inglês", deixadas para segundo plano. O encontro foi quezilento, e o golo marcado por Koren que deu os 3 pontos à Eslovénia serviu apenas para esquecermos por uns momentos o "frango" do dia anterior de Green.

    Inglaterra 1-1 Estados Unidos

    Argélia 0-1 Eslovénia

    Grupo D

    Havia enorme expectativa para ver a Alemanha, outro candidato ao título mundial, entrar em acção. O melhor desafio até ao momento, a melhor exibição de uma selecção que tem atributos e possibilidades de realmente fazer uma boa campanha. Ao contrário dos ingleses não começou bem o jogo, mas foram apenas meia dúzia de minutos até que se construísse a primeira goleada do mundial. Despacharam os "socceroos" com 4 sem resposta. A Alemanha que nunca esteve mais de 20 anos sem ganhar um mundial e que o último foi ganho em 1990. Gana e Sérvia, favoritos à luta pela segunda posição tinham um importante encontro pela frente em que os Africanos foram superiores e venceram pela margem mínima. Vai ser muito interessante ver como se irão comportar diante da Alemanha e isso poderá ser fundamental para a passagem à fase seguinte.

    Alemanha 4-0 Austrália

    Sérvia 0-1 Gana

    Grupo E

    Uma Holanda com algumas carências foi o que se viu na estreia diante a Dinamarca. Há quem veja a selecção laranja como uma das candidatas mais silenciosas ao título, há quem veja claramente uma selecção com capacidade para discutir até ao último minuto do jogo do dia 11 de Julho no Soccer City, curiosamente local onde começou a sua participação neste mundial. Para já o teste foi positivo, mas há ainda 2 jogos pela frente para mostrar as suas reais capacidades. A Dinamarca ainda não acordou. No outro jogo do grupo, mais uma demonstração que os Asiáticos estão com força pelo menos nesta 1ª jornada. Vitória sobre os Camarões com uma organização defensiva eficaz a deixar um aviso sério que não será fácil marcar golos à equipa da "terra do sol nascente". Dos Camarões o pouco que se viu foi em apenas 45 minutos, não está ainda nada perdido mas há muito trabalho pela frente, o próximo jogo contra a Dinamarca é vital para as aspirações da equipa africana.

    Japão 1-0 Camarões

    Holanda 2-0 Dinamarca

    Grupo F

    A campeã mundial, Itália, entrou em acção contra o Paraguai e o resultado foi uma meia surpresa. Arrancou um empate, já na segunda parte, praticando um futebol aborrecido. O Paraguai no seu rigor defensivo adiantou-se no marcador ainda na primeira parte e fez descer à terra a toda poderosa selecção do "catenaccio". Num grupo que se espera a qualificação destas duas selecções que se defrontaram na primeira jornada, deu também para ver uma Nova Zelândia "roubar" 2 pontos à Eslováquia. A equipa da Oceânia logrou marcar o seu primeiro golo em mundiais já em descontos. A Eslováquia que teve a vitória mesmo ali ao virar da esquina, encontrará as reais dificuldades de um mundial quando defrontar Paraguai e Itália. Tudo empatado neste grupo, mas fica a sensação que não deverá haver surpresa nos qualificados, Itália e Paraguai.

    Itália 1-1 Paraguai

    Nova Zelândia 1-1 Eslováquia

    Grupo G

    É o grupo da nossa Selecção com uma estreia apática e desmoralizadora. Ainda só passaram 90 minutos neste mundial para a Selecção Nacional, e já pensamos na calculadora para as contas da qualificação. O nulo diante da Costa do Marfim é certo que deixa tudo em aberto, mas apenas para o segundo lugar com um aditivo, a Coreia do Norte. A selecção asiática mostrou que poderá ter uma palavra a dizer nesta qualificação, e sinceramente não sei até pode chegar. O Brasil deixa uma mensagem com alguma nitidez que o primeiro lugar não lhe deverá escapar.

    Portugal 0-0 Costa do Marfim

    Brasil 2-1 Coreia do Norte

    Grupo H

    A campeã europeia, a selecção que "anda" há mais de 1 mês à procura do finalista que a irá defrontar em Joanesburgo perdeu. É a primeira grande surpresa do Mundial, derrotada diante da Suiça. Alias, em tom de brincadeira, Vicente Del Bosque se precisar poderá usar a máquina de calcular que Queirós usará dentro em breve. Mas também não devemos esquecer, isto dos mundiais é de 4 em 4 anos, que a Selecção Helvética há 5 jogos em mundiais que não sofre golos, há precisamente 484 minutos, e isso poderá querer dizer qualquer coisa. Foi o fecho da primeira jornada de forma surpreendente, onde momentos antes o Chile derrotava facilmente as Honduras. A Selecção Chilena vê agora a qualficação, que há uns dias atrás poderia ser uma miragem tornar-se numa imagem mais nítida.

    Chile 1-0 Honduras

    Espanha 0-1 Suiça

    publicado por Pedro Varela às 22:50
    Terça-feira, 15 DE Junho 2010

    Dos tempos em que o Naranjito era ícone de um Mundial ou nas campanhas pelo Werder Bremen alguns anos mais tarde, Winton Rufer surgiu-me como o único jogador neozelandês que a minha memória recordava. De Espanha, a sua única participação, carregaram três derrotas expressivas e só este ano voltaram ao palco mundial. Da Eslováquia e na sua primeira década de existência, sugeriu-se-me a ideia como a herdeira menos contundente da Checoslováquia da Cortina de Ferro. Marcaram aqui a sua estreia.

    Sentiram-se a sofreguidão, as mãos transpiradas do nervoso, a tentativa de jogar pelo livro e sem os erros de principiantes que são. A Eslováquia, centro-europeia eslava e fria, tomou como seus os cordelinhos e foi a primeira a encarar o adversário e a empurrá-lo para linhas mais recuadas. E fê-lo durante cerca de meia hora, período após o qual os neozelandeses equilibraram e consolidaram o seu meio-campo proporcionando a partir desse momento uma teórica igualdade de forças em todos os períodos do jogo. Inclusivé na zona de decisão, ainda que muito timidamente.

    A segunda parte abriu com o golo de Vittek e pareceu resultado da maior agressividade imposta no regresso das cabinas eslovacas. Mas era só uma suposição momentânea, a postura enérgica mas quase ingénua das duas equipas mantinha-se, nomeadamente nos nossos antípodas geográficos que arriscaram mais em substituições atacantes em busca do golo de ponto. Não aproveitariam os europeus os constantes buracos na renda dos All Whites, seriam os da Oceânia a carimbar o seu primeiro golo em mundiais – recompensa pela estoicidade e bravura.

    Grupo empatado.

    Homem do Jogo: 11 Robert VITTEK

     

     

    publicado por Spinafro às 15:47
    Segunda-feira, 14 DE Junho 2010

     

     

    Como seria de esperar, Itália e Paraguai, conhecidas pelo rigor defensivo, protagonizaram um embate essencialmente táctico, num jogo que ficou ainda marcado pelo primeiro aparecimento da chuva. Ainda assim, a Itália, fazendo valer o estatuto de favorita, entrou de forma mais convicta e assentou o seu futebol no meio-campo adversário, atacando primordialmente pela direita, onde se encontravam Pepe, o único extremo de raiz no 433 de Lippi, e Zambrotta, o mais acutilante dos laterais italianos. Mas apesar do bom trabalho dos seus médios,  a Squadra Azurra nunca conseguiu furar a bem organizada defesa do Paraguai.

    Os paraguaios, estrategicamente recuados, de alguma forma desiludiam. Talvez pela ausência de Cabanas e Roque Santa Cruz, as rápidas transições ofensivas que caracterizam a selecção gaúcha não surgiam. Mas bastou um livre lateral para que, bem à italiana (foi o único remate do Paraguai enquadrado à baliza), se adiantassem no marcador através de um antigo jogador do Beira-Mar. Os centrais italianos não subiram e Buffon ficou com os pés bem presos na relva. Momento especial para Alcaraz que se estreou a marcar pela sua selecção.

    Ao intervalo Buffon ficou no balneário aparentemente lesionado e a segunda parte iniciou-se com um ritmo mais elevado. Mas apesar do maior ímpeto inicial, a pressão italiana não suscitou oportunidades e até parecia ceder espaços aos contra-ataques sul-americanos, agora com Vera a surgir mais próximo da dupla avançada. E é Vera quem acaba por estar mais perto do golo, num remate forte que passa perto do ângulo da baliza de Marchetti.

    Lippi começa a mexer na equipa e lança Camoranesi, tentando dar mais criatividade e profundidade à sua equipa, mas o Paraguai adapta-se bem e em poucos minutos consegue anular o ascendente conquistado com a alteração. E só de bola parada se festeja novo golo no estádio. Na sequência de um canto, Villar borra a pintura ao tentar socar a bola com a mão esquerda e De Rossi factura para os italianos, acentuando uma tendência: dos últimos 13 golos italianos em fases finais do Mundial, 8 foram marcados através de bolas paradas.

    A pressão italiana acentuou-se, já com Di Natale em campo, mas a defesa paraguaia resistiu e Villar chegou ao fim do jogo sem grandes sobressaltos.

    Resultado mais que justo entre os grandes favoritos deste grupo e que, no fundo, deverá deixar satisfeitos ambos os seleccionadores, agora com embates aparentemente mais fáceis pela frente.

     

    Homem do Jogo: 21 Antolin ALCARAZ

     

     

     

    publicado por N.T. às 21:46
    Julho 2010
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