Quinta-feira, 24 DE Junho 2010

Em África mandam os sul americanos! O paraguai em posição priveligiada para ser apurado fez descansar alguns titulares, Cardozo hoje foi titular, e jogou em velocidade reduzida. Mesmo assim chegou e sobrou para segurar o empate perante a Nova Zelândia que hoje jogou com as cores mais conhecidos do seu popular rugby. Os All Blacks não mostraram inspiração e embora tenham tentado rematar nem conseguiram acertar na baliza.

No outro jogo do grupo fazia-se história numa partida épica e ninguém aqui quis distrair quem estava a seguir a derrocada italiana, por isso tivemos um dos desafios mais desinteressantes deste Mundial.

Sem grande história para contra destaque-se o facto da Nova Zelândia sair da África do Sul invicta! Faltou-lhes uma vitória para irem mais longe o que já seria exigir demais a esta simpática mas limitada equipa.

O Paraguai vence assim um grupo que à partida tinha como favorito a Itália e agora tudo é possível nos jogos do mata-mata.

Aqui não houve surpresas, as emoções ficaram todas reservadas para o outro jogo do grupo.

 

Melhor em Campo: 4 Denis CANIZA

publicado por J.G. às 17:15
Quarta-feira, 23 DE Junho 2010

Ao tradicional conjunto guitarra, baixo e bateria, juntam-se outras percussões, teclas e metais, por forma a criar uma sonoridade que bebe na pop, no reggae e no dub, na soul e no funk. The Black Seeds editam em solo europeu pela germânica Sonar Kollective, inicialmente mais virada a experimentações de vertente electrónica mas que progressivamente se lançou por outros caminhos. Este híbrido neo-zelandês corresponde ao perfil recentemente traçado: a procura de sons não catalogáveis, a meio caminho entre géneros, que funcionem no recato do lar e em ambientes festivos, que soe comercial à massa dita "alternativa" e fora do espectro mainstream a quem consome propostas mais convencionais.

 

publicado por N.T. às 01:45
Domingo, 20 DE Junho 2010

A vida está muito complicada para a selecção campeã do mundo, Itália. Este ano ainda não venceu qualquer jogo, a última vitória data de 2009 diante da Suécia num particular, e depois da estreia diante do Paraguai de certa forma apagada, impunha-se hoje uma vitória frente à Nova Zelândia e convincente. Jogo importante para Cannavaro, 17ª participação em jogos do mundial, apenas ultrapassado por Maldini (23), Cabrini e Scirea (18).

A Nova Zelândia depois do empate diante da Eslováquia, de saber que o Paraguai já tinha vencido o primeiro jogo da tarde, estava consciente que uma derrota os colocaria praticamente fora do mundial. Mas começaram o jogo de uma forma que certamente não esperavam com um golo aos 6 minutos por Smeltz, que já tinha estado envolvido no primeiro golo dos All Whites no mundial.

A resposta da Itália não demorou por Pepe e a reacção dividiu-se em 2 partes. Algumas oportunidades flagrantes até à primeira meia hora, Zambrotta aos 21 minutos, Montolivo ao poste 5 minutos depois e finalmente o golo aos 27 de grande penalidade por Iaquinta. Conseguido o empate e merecido. Depois seguiu-se um período de pressão italiana mas apenas territorial, e só mesmo no final da primeira parte nova chance de golo por De Rossi num grande remate de meia distância. Intervalo que premiava a atitude da Nova Zelândia.

Na segunda parte Marcello Lippi colocou Mauro Camoranesi e Antonio di Natale em campo mas a criatividade italiana pouco ou nada se alterou. A Itália fez o seu papel de selecção mais forte e pressionou mais a Nova Zelândia que se fechou bem, nunca tremendo nos lances de maior perigo. A Itália abusou das bolas áreas, lances desorganizados e confusos, o que de certa forma estava a facilitar o trabalho neo-zelândez. Aliás, bem perto do final uma das melhores chances do encontro foi de Chris Wood da Nova Zelândia e que por capricho não entrou. O que complicaria e muito as contas italianas. A última oportunidade do encontro foi de Camoranesi, mas a festa já não fugia aos adeptos da Nova Zelândia. Um empate que soube a vitória.

Com este resultado Paraguai está no bom caminho para os oitavos, Itália vai ter um jogo complicado contra a Eslováqui, principalmente pelo futebol que a "squadra azzurra" apresentou e a Nova Zelândia secreta e silenciosamente mantém uma esperança de qualificação.

Homem do jogo: Daniele De Rossi

publicado por Pedro Varela às 18:21

O décimo dia do mundial reserva-nos mais três duelos entre selecções de quatro continentes. Joga-se a segunda ronda, com dois jogos do grupo F e um do grupo G. Este último será seguido por todos os adeptos nacionais com muita atenção, pois poderá condicionar futuras estratégias (medo... muito medo...).

 


EslováquiaEslováquia ParaguaiParaguai

Frente a frente duas selecções tão afastadas uma da outra mas com um futebol de certa maneira parecido. Apoiados num 4-4-2, bastante semelhante entre si, Eslováquia e Paraguai, fazem das suas maiores armas as suas defesas, os seus médios-ala e as suas duplas de avançados.

Do lado paraguaio, pergunta-se se será desta que Roque Santa Cruz e Óscar Cardozo terão a oportunidade de fazer mais minutos? A meu ver um jogo claramente para estes dois atletas, não acham?  É que a defesa eslovaca é algo lenta e corpulenta... De qualquer das formas a actual dupla paraguaia está habituada a este tipo de jogo mais físico uma vez que jogam na Alemanha, mais propriamente em Dortmund. No meio-campo, vou destacar Vera, o médio-ala direito da turma guarani, que está num momento de forma espectacular, cumprindo defensivamente, ajudando o seu lateral e tendo ainda pulmão para dar profundidade ao lado direito. Com Caceres a médio mais defensivo, o Paraguai fica muito mais compacto, sendo inclusivé uma das melhores (senão mesmo a melhor) defesas sul-americanas. Do lado esquerdo do meio-campo, destaco o Torres (nome de craque!) que deu-me muito boas indicações no primeiro encontro. É uma espécie de clone de Vera, mas canhoto.
Mas e as armas eslovacas? Weiss, o miúdo filho do seleccionador, joga na direita e na esquerda, é destro, tem pinta de craque e já demonstrou várias vezes frente aos neozelandeses que é bem capaz de inventar espaço numa cabine telefónica. Falta-lhe alguma maturidade na altura de decidir a jogada, i.e., no momento certo em libertar a bola ou saber dizer basta às fintas. De qualquer forma quando consegue ficar próximo de Vittek, combinam de forma muito elegante alimentando o poderoso avançado eslovaco. O camisola #11 da Eslováquia é outro jogador a seguir neste encontro, assim como o mais mediático e capitão de equipa Hamsik. O central Skrtel terá aqui um desafio de nível mais difícil que frente aos neozelandeses. Poderá estar nele a capacidade da Eslováquia poder ter outras ambições neste encontro.
Qual será o "output" de tal confronto?
Muito provavelmente será o Paraguai, sobretudo pelas soluções que tem no banco. De qualquer maneira, se a Eslováquia conseguir marcar primeiro... temos jogo até ao fim!
Uma nota final para o facto de ser um encontro com jogadores que já actuaram, e, alguns ainda(?) actuam, no nosso campeonato. Sabem quem são eles?

 


ItáliaItália Nova ZelândiaNova Zelândia

A meio da tarde, entram em campo a "squadra azzura" e os "all white". Duas equipas com tendência para o futebol defensivo, que fazem uso do jogo directo, mas de forma bem diferente. Enquanto os italianos tentam utilizar combinações em progressão, sem muitos rodriguinhos e com alguma velocidade, os neozelandeses usam e abusam, bem diga-se, do jogo áreo dos seus avançados. Aliás, penso que a Nova Zelândia é a equipa que na primeira ronda demonstrou ser a melhor no jogo de cabeça.

Trata-se pois de um encontro que à primeira vista se advinha fácil para a selecção italiana, mas esta, tal como muitas outras selecções europeias está em muito má forma, apresentando inclusivé uma falta de entrosamento gritante. No entanto, Itália é Itália e tem por hábito começar mal e acabar... campeão! Dúvidas? Consultem os almanaques desportivos dos mundiais... De qualquer maneira, fosse eu o Lippi e tentaria simplificar um pouco o meio-campo. Marchisio a "10" é que não! Ah! E já agora sr. Lippi, que tal inicial o encontro com Di Natale? Os "tiffosi" e a "Jabu" agradecem...
Com Buffon com problemas na ciática, será a vez de Marchetti marchar para a titularidade. Zambrotta, não me convenceu à direita, mas a sua experiência parece ser importante para Lippi. Talvez apostaria no Maggio para seu lugar. E já agora, porque não apostar em Quagliarella para "10" ou avançado mais móvel, fazendo dupla com o Gilardino? Como podemos ver, talento não falta a esta selecção italiana. Falta talvez um esquema que se adeque aos atletas e aos seus estilos de jogo. Veremos se Lippi consegue corrigir a tempo.
Quanto à Nova Zelândia, penso que o seu campeonato do mundo já está ganho! Conseguiram fazer um ponto, algo que por exemplo os Camarões ainda nem sequer fizeram e já vamos na segunda ronda. Mas, chegado até aqui, porque não ambicionar mais? Porque não ambicionar a glória? Que assim o seja! Penso que se os seus adversários não os medirem bem, terão grandes problemas. O jogo de cabeça do seu ponta-de-lança Fallon é simplesmente impecável! É claro que este é devidamente bem servido e vê-se que há jogada típica para este tipo de movimentos, mas a forma como o rapaz ganha o espaço de costas para a defesa e serve com açucar para os outros dois avançados que partem das alas para o centro é impecável. Outra grande força do ataque é a forma como o ponta-de-lança neozelandês tem sempre um colega perto. Os avançados Smeltz e Killen, apenas terão que ter mais noção na decisão das jogadas, para que o trio atacante seja mais letal. Contudo, frente aos italianos irão defrontrar a defesa campeã mundial. Veremos se vão tremer perante o obstáculo. Quem não vai tremer mesmo nada será o capitão Nelsen, líder da defesa de betão neozelandesa. O guarda-redes Pastore é que terá de ter cuidado ao jogar com os pés, pois a "Jabu" é malandreca.
Dois confrontos particulares em antevisão: Nelsen vs Gilardino e Chielini vs Fallon.
Qual será o resultado final?
Como é óbvio, pelo estatuto será a Itália. Mas, olhem que poderá haver surpresas, não acham?
Sabiam que do lado transalpino não há nenhum jogador a actuar fora da Itália e por incrível que pareça muitos dos neozelandeses actuam em ligas inglesas? Engraçado não é?

BrasilBrasil Costa do MarfimCosta do Marfim

E o melhor do dia (pelo menos teoricamente) vem no final. É quase como uma espécie de sobremesa deliciosa dado o festim de mais um dia de mundial.

De um lado, os canarinhos. Do outro, os elefantes.
De um lado, um treinador ainda verde com uma equipa de campeões. Do outro, um treinador laureado com um grupo de jogadores a querem ser equipa. De um lado, Luís Fabiano, um "puro-sangue" da saga de poderosos avançados brasileiros. Do outro, o Didier Drogba, somente, a força da natureza africana. De um lado, Kaká, o "playmaker" moderno. Do outro, Yaya Touré, o pivot defensivo por excelência. De um lado, Maicon, o homem bala. Do outro, Demel, a muralha humana. De um lado, Robinho, o abre-latas brasileiro. Do outro, Gervinho, a seta africana. De um lado, Júlio César, o "homem-aranha" das balizas canarinhas. Do outro, Barry, o "pastor" da baliza marfinense. De um lado, Lúcio, o sargentão. Do outro, Kolo Touré, o capitão.
Com tanta qualidade, com tanto equilíbrio dentro de campo, com tantos grandes nomes, o espectáculo está assegurado. Que ganhe quem jogar melhor! É o meu desejo como amante desta modalidade. Torcerei por quem jogar melhor, muito embora como "tuga" o mais racional seria torcer por um empate... mas com muitos golos, pode ser? ;D
Já agora, sabiam que se a Costa do Marfim empatar com o Brasil e vencer a Coreia do Norte, assim como Portugal, o desempate será por... diferença de golos obtida em todos os jogos do grupo? E se for idêntico esse valor, terá que ser por outros critérios no livrinho de capa azul? Um grupo de morte, não haja a dúvida!
PP

PS: O texto contém um "gralha", será que conseguem descobrir?
publicado por J.G. às 00:46
Terça-feira, 15 DE Junho 2010

Dos tempos em que o Naranjito era ícone de um Mundial ou nas campanhas pelo Werder Bremen alguns anos mais tarde, Winton Rufer surgiu-me como o único jogador neozelandês que a minha memória recordava. De Espanha, a sua única participação, carregaram três derrotas expressivas e só este ano voltaram ao palco mundial. Da Eslováquia e na sua primeira década de existência, sugeriu-se-me a ideia como a herdeira menos contundente da Checoslováquia da Cortina de Ferro. Marcaram aqui a sua estreia.

Sentiram-se a sofreguidão, as mãos transpiradas do nervoso, a tentativa de jogar pelo livro e sem os erros de principiantes que são. A Eslováquia, centro-europeia eslava e fria, tomou como seus os cordelinhos e foi a primeira a encarar o adversário e a empurrá-lo para linhas mais recuadas. E fê-lo durante cerca de meia hora, período após o qual os neozelandeses equilibraram e consolidaram o seu meio-campo proporcionando a partir desse momento uma teórica igualdade de forças em todos os períodos do jogo. Inclusivé na zona de decisão, ainda que muito timidamente.

A segunda parte abriu com o golo de Vittek e pareceu resultado da maior agressividade imposta no regresso das cabinas eslovacas. Mas era só uma suposição momentânea, a postura enérgica mas quase ingénua das duas equipas mantinha-se, nomeadamente nos nossos antípodas geográficos que arriscaram mais em substituições atacantes em busca do golo de ponto. Não aproveitariam os europeus os constantes buracos na renda dos All Whites, seriam os da Oceânia a carimbar o seu primeiro golo em mundiais – recompensa pela estoicidade e bravura.

Grupo empatado.

Homem do Jogo: 11 Robert VITTEK

 

 

publicado por Spinafro às 15:47
Sábado, 05 DE Junho 2010

ITÁLIA

A Itália chega a solo africano com a missão de defender o título e o difícil objectivo de igualar o penta do Brasil, pois nunca uma selecção europeia venceu fora do seu continente.
Apesar de muito criticado, pela excessiva rotação de jogadores no apuramento (37 utilizados em 10 jogos), mas também pelos péssimos resultados na Taça das Confederações e pelo desprezo por jogadores como Luca Toni e António Cassano, Marcelo Lippi garantiu a conquista do grupo sem qualquer derrota e a squadra azurra integra o habitual lote de favoritos. É que desde 1974 que a Itália não falha a passagem à segunda fase da competição e, desde então, ficou entre os 4 primeiros classificados em 5 ocasiões.
No entanto, apesar da presença de jogadores como Buffon, Cannavaro ou Chiellini, a habitual solidez defensiva italiana esbarra num score de 11-9 nos últimos 10 jogos. No ataque, agora sem Toni, Totti e Del Piero, depositam-se esperanças em Gillardino, que apesar de ter apenas disputado 5 jogos do apuramento (4 a titular), foi o melhor marcador dos italianos com 4 golos.

Jogador chave: Daniele de Rossi - Num equipa em que as principais referências se foram ou se encontram em notória quebra, o jogador da Roma pode assumir posição de destaque na squadra azurra. Futebol de régua e esquadro, mas sem nunca esconder o músculo, e um remate que faz mossa pela potência e colocação, são características mais que suficientes para liderar a equipa italiana. Fez uma segunda metade de época fantástica ao serviço da Roma e volta a ser um nome em destaque na anual especulação do defeso.


PARAGUAI

O Paraguai chega ao Mundial com a fama de melhor futebol da CONMEBOL. Liderou a fase de qualificação durante muito tempo, acabou por terminar a 1 escasso ponto do Brasil, com os mesmos pontos do Chile, com quem partilha também o maior número de vitórias: 10 em 18 jogos. Ainda assim estamos perante uma das grandes dúvidas da competição, já que se apresenta sem o avançado Cabanas, totalista e melhor marcador da equipa no apuramento. Para o seu lugar poderá entrar Óscar Cardozo, cuja adequação ao modelo de jogo normalmente apresentado pelos paraguaios é uma incógnita. Mas a chamada de Lucas Barrios pode confirmar o estatuto de suplente do benfiquista. O objectivo do Paraguai é superar o seu melhor registo e chegar aos quartos de final.

Jogador chave: Edgar Barreto - Acaba de regressar à acção depois de em Março ter sido operado ao joelho direito. O médio que actua em Itália seria a âncora da equipa, mas uma época recheada de lesões lança dúvidas sobre a sua utilização. Será uma grande perda para a selecção paraguaia caso não consiga atingir a forma ideal para integrar o 11.


Nova Zelândia

A Nova Zelândia procura ainda o primeiro ponto nesta segunda aparição em fases finais do Campeonato do Mundo. Pouco se sabe sobre esta selecção para lá da sua alcunha de "all-whites", em contraponto aos "all-blacks" do rugby e pela mesmíssima razão: a cor do equipamento. Talvez nesta ausência de conhecimento sobre a sua realidade futebolística possa residir a sua principal arma, se esquecermos que a grande maioria dos jogadores actua no país de origem, onde existe um único clube profissional. Há, inclusivamente, dois seleccionados sem clube. É orientada por Ricky Herbert, que esteve como jogador no Espanha 82 e foi o 1º neo-zelandês a jogar na Europa. Algo que só 7 dos seus jogadores compreenderão. Os heróis são Rory Fallon, que marcou o golo do apuramento a 1 minuto do fim da partida, e Mark Paston, que nesse mesmo jogo defendeu uma grande penalidade.

Jogador chave: Shane Smeltz - Considerado, em diversas ocasiões, o melhor jogador do campeonato australiano, sagrou-se este ano o melhor marcador desse campeonato, título a que junta a eleição de Jogador do Ano na Oceania. Foi o melhor marcador da Nova Zelândia no apuramento e é o principal candidato a repetir os êxitos de Steve Wooddin e Steve Summer em 82.

Eslováquia

A Eslováquia estreia-se no Mundial sob o comando de Vladmir Weiss, o homem que levou o Artmedia à Liga dos Campeões, e é uma equipa a ter em conta. O seu historial é curto, mas ascendente. Foi quarta classificada no seu grupo de apuramento para o França 98, terceira para o Coreia/Japão e segunda no caminho para a Alemanha, tendo sido travada pela Espanha no playoff. Faz o jogo de estreia contra aquela que é considerada a equipa mais fraca do torneio e pode retirar dividendos dessa situação. O seu trunfo reside num meio-campo operário e o instinto do avançado Stanislav Sestak não deve ser menosprezado. Os conhecidos Marek Mintal e Vratislav Gresko não estarão na África do Sul.

Homem chave: Marek Hamsik - É a gazua do meio-campo eslovaco e tanto pode quebrar a defesa adversária com uma assistência perfeita para o avançado, como surpreender o guarda-redes com um tiro colocado. Prefere receber a bola no espaço ofensivo, mas não se escusa a recuar para pegar no jogo. E sabe impor o físico, não se esquivando ao trabalho defensivo. É essencial em toda a manobra do futebol eslovaco.

 

 

Opinião

 

Itália e Paraguai partilham uma filosofia futebolística similar, onde o rigor defensivo é arma essencial para atingir os objectivos. Não são, no entanto, equipas que desprezem a bola. São as favoritas a seguir em frente, apesar da Eslováquia ter capacidade para surpreender e encaminhar qualquer uma das selecções rumo ao aeroporto mais próximo. Acredito que será uma luta a três, mas coloco a fichas na tradição da Itália e na estratégia paraguaia.

publicado por N.T. às 19:06

O mundial está mesmo prestes a iniciar-se, mas ainda há tempo para alguns jogos amigáveis. Assim sendo, aqui fica a lista do amigáveis que ainda pode assistir e quem sabe ver algumas surpresas tal como aconteceu com a China a vencer a França por 1-0.

 

Sábado, 5 Junho

Holanda - Hungria
Austrália - EUA
África do Sul - Dinamarca
Gana - Letónia
Argélia - EAU
Roménia - Honduras
Eslováquia - Costa Rica
Sérvia - Camarões
Suiça - Itália

Domingo, 6 Junho

Nigéria - Coreia do Norte

Segunda, 7 de Junho

Tanzânia - Brasil

Terça, 8 de Junho

Portugal - Moçambique
Espanha - Polónia

Quarta,  9 de Junho

Chile - Nova Zelândia

publicado por Pedro Varela às 01:44
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