Terça-feira, 29 DE Junho 2010

Simplesmente ridículo. Não merecíamos mais, regressamos a casa tal como previsto após passar uma fase de grupos acessível. O jogo de hoje foi perdido por Carlos Queirós, e faz-me lembrar um certo desastre em Portugal, em Lisboa quando numa substituição tudo se precipitou. O 11 de Portugal, apesar de previsível, mostra algum respeito pela Espanha, campeões europeus, mas vê CQ lançar uma equipa com medo e sem ambição dentro de campo. Portugal entrou com algumas dificuldades, recompôs-se, alterou a forma de jogar, melhorou, criou algumas situações de perigo, mas quase sempre em lances fortuitos e o caldo é entornado na segunda parte, na primeira substituição.

Claro que agora é fácil criticar e chamar de tudo ao CCQ (cagão Carlos Queirós), mas faz-me alguma confusão jogar com um central na direita, para manter a coesão defensiva. Um Pepe faltoso mas sem garra de outros tempos, previsível, e um Hugo Almeida que teve a melhor situação de ataque no joelho de Puyol. Então para que levamos Paulo Ferreira e Miguel para África? Para experimentar os quartos do hotel? Que confiança é lançada dentro de equipa quando um central ocupa essa posição?

Quando a estatística mostrava de tempos em tempos a posse de bola, pensava cá para os meus botões ao ver 35 a 39% para Portugal, que com aqueles valores só um homem à face da terra consegue dar espectáculo e ainda vencer. Não é tão bronzeado como o CCQ, mas usa uma capa à Errol Flynn muito porreira, e percebe de bola!

E Ronaldo? Quem me conhece sabe que por razões diversas eu sou um defensor de CR7. Mas chegou a altura de Ronaldo recolher, pensar sobre como deve ser a sua atitude com a camisola da Selecção, calar-se, não pensar que tem de ser o Eusébio e marcar 9 golos, ou Figo e marcar o golo decisivo contra a Inglaterra. Tem de ser o próprio a perceber que a sua imagem desgastou-se e que nesta altura é preciso repensar a sua identidade dentro da selecção. E pensar. E acalmar. E preparar para voltar em força. Passou ao lado do mundial, como passou Rooney, Torres, Henry, entre outros. Uma desilusão!

Mas volto a CCQ e pergunto se havia dúvidas que Liedson deveria ser titular? E o Simão? Que a única coisa que foi à África fazer foi aumentar a sua conta bancária em mais uma alusão ao cheeseburger. E Danny? Sinceramente, o rapaz não tem culpa, agora CCQ não percebeu o que Del Bosque imaginou que se iria passar e conseguiu.

Portugal perde o jogo, primeiro porque jogou pior, mas acredito que com a boa prestação dos centrais e com um Super Eduardo, era um dos meus medos para este mundial e que grande exibição fez, era possível ter alguma sorte. Segundo, o momento em que CCQ retira Hugo Almeida, a referência no ataque e coloca Danny, pelo contrário Del Bosque coloca Llorente, o jogador que mais cabeceou na Liga Espanhola retirando quem realmente nada estava a fazer, Torres. Portugal perde profundidade num momento crucial da partida. O golo espanhol demorou pouco a chegar e pelo caminho valeu Eduardo por 2 vezes.

Liedson demorou 10 minutos a entrar, CCQ demorou a processar a informação para alterar rapidamente o figurino da selecção e quando o fez, já era muito tarde. Claro que em pancadaria vencemos, não percebo qual a intenção de Ricardo Costa. Um vermelho e consequente perda de tempo de jogo. A Selecção abandona o Mundial sem atingir os mínimos exigíveis. Aguardo com alguma curiosidade o que se irá passar nos próximos dias. Eu trocava o Madaíl pelo CCQ, dava um bom presidente da FPF e aquele ar de engatatão fazia sucesso nos sorteios em Nyon, e contratávamos um treinador. Um treinador mesmo!

Homem do jogoDavid VILLA

publicado por Pedro Varela às 21:49

Pela terceira vez nos oitavos-de-final da competição, o Paraguai entrou finalmente em campo como favorito, mas se confirmou predicados defensivos, continua a falhar na hora de rematar à baliza. Em 1998 resistiu à França durante 113 minutos, há 2 anos foi o alemão Olivier Neuville a derrubar a muralha guarani à beira dos 90. Hoje chegou aos penalties e fez história: está nos quartos-de-final.

Foi um jogo sem grande margem para emoção, onde as oportunidades rarearam apesar do claro ascendente paraguaio sobre um Japão que optou por ceder a iniciativa. Vinte minutos tivemos que esperar até sentir algum receio nas defesas de ambos os lados. Barrios foi o primeiro a ameaçar, rodando bem sobre os centrais e forçando Kawashima a defesa apertada. O Japão reagiu um minuto depois através de um remate à barra. E já perto do final da primeira parte, confirmando dificuldades em importunar os adversários no interior da área, voltou a importunar Villar de longe. Desta feita a bola passou ao lado. Pelo meio, aproveitando a confusão na sequência de uma bola parada, Roque Santa Cruz teve uma excelente oportunidade no interior da área mas faltou arte para capitalizar o momento.

Chegava o intervalo com claro domínio paraguaio perante um Japão que apostava tudo no contra-ataque e o segundo tempo manteria a tendência. O Paraguai insistia mais sobre as alas, principalmente pelo lado esquerdo, mas a muralha nipónica afigurava-se inultrapassável. O avançar do relógio garantia maior confiança ao Japão, agora mais preocupado em trocar a bola mas subindo sempre com precaução. Os guarda-redes permaneciam meros espectadores e a situação não agradava a Marino, que procurou maior presença na área através de Óscar Cardozo.

O jogo lateral do Paraguai intensificou-se no prolongamento, assim como o contra-ataque oriental, cada vez com mais espaço para correr com a bola. Oportunidades é que continuavam a rarear e com naturalidade se atingiu o minuto 120 com tudo a zero. Nos penalties Villar foi novamente abençoado pela trave e Cardozo tratou de negar ao Japão a quinta conversão.

 

HOMEM DO JOGO: 18 Keisuke HONDA

publicado por N.T. às 20:25
Segunda-feira, 28 DE Junho 2010

Crónica mais fácil de fazer até agora. Depois de um domingo cheio de emoções fortes este confronto sul americano passou pelo Mundial sem deixar saudades. O Brasil confirmou o seu favoritismo e a vitória foi tão normal quanto aborrecida.

O suspense e o interesse do jogo durou pouco mais de meia hora. Até aí vimos o habitual Chile irreverente de Bielsa virado para o ataque sem grandes preocupações defensivas o que não era muito aconselhável para quem defrontava desfalcado dos seus centrais uma equipa como o  Brasil. O jogo não dava grandes sinais de qualidade com os canarinhos a adaptarem-se a alterações na sua habitual estrutura em campo porque não havia os mal amados Elano e Felipe Melo estando no seu lugar Ramires e Dani Alves que imprimem um ritmo incomparavelmente mais rápido às transições do Brasil para o ataque. Muitas dificuldades para articularem o seu jogo atacante e incomodados com o atrevimento chileno.

Até que aos 35' surgiu o golo como os brasileiros dizem "mais sem graça": pontapé de canto cabeça de juan e 1-0. Acabava aqui a história desta eliminatória porque 3' depois veio o habitual golo de Luiz Fabiano completamente solto após boas desmarcação em que fica isolado e faz com toda a facilidade o 2-0.

Ao intervalo já estava tudo decidido apesar de Bielsa ter tentado mudar tudo para conseguir ainda fazer um golo que incomodasse o Brasil. Mas tudo decorreu com a normalidade que a diferença de qualidade entre jogadores costuma ditar. Destaque para o facto de Ramires apesar de assinar boa exibição , coroada com grande jogada recuperando bola a meio campo e levando-a de bandeja a Robinho para este fazer o 3-0, viu um amarelo e perde o próximo jogo.

Jogo aborrecido de resultado previsível que ditou mais um grande clássico nos 1/4 final entre Brasil e Holanda. Brasil passou sem esforço e sem encantar, como sabemos isto é meio caminho para serem favoritos à vitória final. Uma palavra final para o Chile que trouxe um futebol positivo a este Mundial e cumpriu a sua tarefa de passar a primeira fase. Caír com o Brasil não é drama para ninguém.

 

Melhor em Campo: 4 JUAN

publicado por J.G. às 22:41

A (má) convivência de van der Vaart com Sneijder no onze de Bert van Marwijk. Tem sido tema, o esquerdino com funções, no papel, de usar a linha lateral direita a seu bel-prazer tem dificuldades em aí actuar e tende a descair para o meio. Ora essa é a zona de influência, no papel e no jogo real, de Wesley Sneijder. O Mundial dos sacrificados? Já me referi a Steven Gerrard, na Eslováquia Hamsik é a vítima da táctica e na selecção holandesa existem os exemplos van der Vaart e van Persie. Tacticamente, a questão neerlandesa foi confirmada e resolvida hoje com a titularidade do homem de cristal. Os eslovacos apareceram de cara igual a anteriores encontros, sem novidades tácticas de assinalar e uma atitude conservadora que face às suas armas não poderia ser outra com um Hamsik recuadíssimo e Vittek desamparado lá à frente.

A Holanda normal. Bola do guarda redes para um pivot que normalmente é van Bommel, escolha de flanco e apoio dos defesas esquerdo e direito na ala, troca-troca-troca até aos pés de Robben ou Kuyt de onde se tenta alcançar a área em movimentos sempre muito seguros. O risco só nos pés de Robben ou nas decisões não raramente estapafúrdias de van Persie. Mas não foi assim que nasceu o golo aos 17 minutos. Num lançamento lateral favorável aos eslovacos e já no último terço holandês, a recuperação de Mathijsen desencadeou um passe longo e cheio de classe de Sneijder para Robben que só teve de utilizar o seu movimento clássico e rematar sem hipóteses para Mucha, tapado que estava por Durica. Corolário da incapacidade eslovaca em sair com a bola jogável, em ocupar o meio-campo holandês.

Agrada observar o que o onze (de um a onze no papel!) da Oranje desenvolve em campo. Não é mecânico e frio, não arrisca mas expõe as fragilidades adversárias com a força de quem tem a bola e quer ter a bola. Por outro lado, é um pesar ter em Hamsik o elemento que com Kucka actua como pivot defensivo, uma amarra. Só aos 66 minutos, o jogador do Nápoles conseguiu acercar-se da área holandesa e com afazeres para Stekelenburg. Continuava pouco afoita a Eslováquia e bastante tranquila a Holanda, por vezes demasiado relaxada mas sem perder o controlo da bola o que equivale por dizer sem perca de domínio do jogo. O segundo golo apareceu, livre marcado de forma rápida e aqui o destaque vai para a desmarcação de Kuyt. Saíu do seu habitat na ala direita para rasgar para esquerda onde assistiu Sneijder num golo fácil. Ainda se viu um golo no último suspiro do jogo, Vittek pois claro no seu quarto golo mundialista.

A Holanda saiu de Durban com a etiqueta de candidato à final e há-de ter silenciado detractores. Tem futebol, tem jogadores e tem motivação.

Melhor em Campo: 10 Wesley SNEIJDER

publicado por Spinafro às 18:00
Domingo, 27 DE Junho 2010

A referência era o duelo no Alemanha'2006 e para aí virados anteciparíamos um confronto bastante competitivo, algo quente e com pelo menos um golo vistoso.

Com a troca de Jónas por Otamendi a formação argentina garantiu maiores serenidade e certeza de passe na ala direita, já a saída de Verón por Maxi ofereceu menor garantia nas transições ofensivas numa possibilidade de futebol directo. Não foi necessário abandono dos apoios na construção ofensiva para que as coisas corressem às mil maravilhas para os de Maradona. Os mexicanos tentavam o que lhes sai melhor usando como veículo extremos fortes no capítulo técnico no apoio ao letal Hernández.

Hoje não foram necessárias demonstrações de treino nas bolas paradas mas Roberto Rosetti passou a réu quando o papel deveria ser o de juiz. Corria o minuto 26, Tévez empurrava a bola para as redes a passe de Messi em claro fora de jogo. Pelas imagens é perceptível o mau posicionamento do árbitro auxiliar que sancionou golo. Um erro que acontece a todas equipas de arbitragem constituídas por seres humanos e sem apoio tecnológico - assumo aqui a minha falta de paciência para delírios justiceiros e desiguais que transformariam o futebol numa outra coisa qualquer. Erro grosseiro, siga a marcha. Ou o tango. Poucos minutos após a ilegalidade que inscreveu o primeiro golo, um Osório desconcentrado assistiu Higuaín para o seu quarto golo no torneio. Estaria a história contada quando as equipas desceram às cabinas e aí observam-se uns mexicanos indignados. Tinham a sua razão.

No reatamento a história no relvado foi mais do mesmo no que às duas selecções dizia respeito. Os centro-americanos só assustaram realmente aquando do golaço de Hernández que só atenuou, com o bis de Tévez, o descalabro mexicano.

Acabou por ser um capítulo tranquilo nas aspirações da argentinas, com bons golos em ambas as balizas e a perspectiva confirmada de uma recuperação nas memórias de mundiais passados.

Adiós Mexico, que venga la Alemania!

Melhor em Campo: 11 Carlos TÉVEZ

publicado por Spinafro às 21:55

Poucos minutos após o fim do jogo Lineker disse na BBC qualquer coisa como muita alemanha para tão pouca Inglaterra. Se o autor da célebre frase de 1990 evitou repeti-la não vou ser eu a fazê-lo. Mas todos sabemos que ele tem razão.

Falar de campeonatos do Mundo de futebol é falar de confrontos Inglaterra - Alemanha. Em 2010 mais um capítulo para este romance cheio de curiosidades, polémicas, golos, dramas e vinganças. O jogo esteve à altura do seu historial e vai marcar o torneio.

A partida divide-se em 3 grandes partes fáceis de serem contadas. Começa a Alemanha mais confiante, organizada e a arriscar no ataque acabando por concretizar as ameaças num lance minimalista que se resume a um pontapé de baliza de Neuer para Klose que mostra toda a sua classe finalizadora perante a cerimónia de Upson e Terry. Aos 20' estava aberto o marcador e esperava-se a reposta da equipa de Capello. Só que os alemães mantiveram o ritmo e ao fim de 12' aumentaram para 2-0 com uma jogada colectiva excelente do ataque com Muller, Klose e Podolski a redimir-se do pesadelo que viveu contra a Sérvia. Pouco mais de meia hora e o jogo estava nas mãos dos alemães.

Aqui começa a 2ª fase do jogo dominada pelos ingleses que partiram em busca do golo com todo o seu coração. Com tanto desacerto dos avançados, Rooney é o primeiro ponta de lança a ficar em branco num Mundial ao fim de 4 jogos, foi preciso subir Upson para fazer de cabeça um grande golo 5' depois do 2-0 e ainda com 10' para o intervalo. A Alemanha acusou o golo, a Inglaterra cresceu, acreditou e fez mesmo o 2-2. Fez mas o árbitro não viu que o belo remate de Lampard entrou na baliza depois de ir à trave. Os ingleses desesperaram, entre alemães não terá havido um único que não tenha esboçado um sorriso a lembrar-se das imagens de 1966. Era um claro sinal que a História queria acertar contas entre os dois países. Foram a reclamar os ingleses para o intervalo e a prometerem muita luta para a 2ª parte.

A Alemanha sabia que tinha de sofrer para controlar o jogo ofensivo inglês irritado pelo golo anulado e a querer fugir à fatalidade de ficarem a chorar esse lance como justificação para uma derrota.

Esta 2ª fase do jogo dominada pela Inglaterra em busca do empate durou até aos 67' altura em que a Alemanha soltou-se e perante tanta ineficácia inglesa, o melhor que fizeram foi mais um remate de Lampard à barra, Muller mostrou como se finaliza uma jogada rápida de contra ataque com toda a eficácia. Toda a gente percebeu que este era o golo que mostrava de novo aos ingleses o seu habitual destino nestes embates: o aeroporto!

A Inglaterra baixou os braços, Capello mexeu mas sem convicções, Heskey e Joe Cole nada vieram mudar e Walcott em casa deve ter sorrido ironicamente.

A Alemanha passou a dar um recital de posse e troca de bola, Low rodou a equipa com a entrada de Kissling, Gomez e Trochowski e aqueles que se riram na derrota contra a Sérvia justificando os 4 golos à Austrália com a falta de qualidade dos "cangurus" agora devem estar a pensar duas vezes mesmo porque Muller fez questão de correr meio campo para apanhar o passe excelente que Ozil tinha para lhe oferecer aumentado para 1-4!

A Alemanha é uma equipa renovada, jovem, com bom futebol, atracção pelo golo, qualidade defensiva e o peso de uma rica história que faz deles uns naturais e eternos favoritos a ganhar qualquer jogo.

A Inglaterra hoje sentiu isto tudo de uma só vez. Mais uma vez!

 

Melhor em campo: 13 Thomas MUELLER

publicado por J.G. às 18:00
editado por jabulani às 21:40
Sábado, 26 DE Junho 2010

O continente africano continua com um resistente neste mundial, o Gana. Vitória esta noite diante dos EUA por 2-1 após prolongamento. Ouve-se Bob Marley no estádio, a nação Ganesa consegue o melhor resultado de sempre em mundiais, há 4 anos tinha perdido nesta fase. Bradley, filho do treinador americano Bradley chora no banco. São as emoções do mundial que nos deixam com "pele de galinha"!

O jogo teve duas partes distintas durante os 90 minutos. Gana dominou a primeira, os EUA a segunda. Mais uma vez os americanos entraram a perder no mundial, erro de Clark que coloca a bola nos pés de Boateng que corre em direcção a Howard para abrir o activo. Decorridos 4 minutos de jogo, Gana já vencia. Os EUA sofreram os 2 golos mais rápidos do mundial, hoje e diante da Inglaterra na fase de grupos. E só conseguiram responder à pressão quando aos 22 minutos de jogo estiveram perto da baliza do Gana. Bob Bradley percebe que Clark foi um erro de casting, mais o erro do golo, mais um amarelo e opera a substituição, deixa o jogador sair de campo e abraça-se a ele explicando-lhe "I got it wrong". Chegou o intervalo com a vantagem do Gana, que estava a ser justa pois apesar de não ter tido grandes oportunidades, teve mais que os americanos e dominou a partida com regularidade.

A segunda parte é o oposto da primeira. Mal começa o jogo oportunidade flagrante para os Estados Unidos por Feilhaber, acabado de entrar, com Kingson a negar o golo. Os Estados Unidos apostavam em Dempsey e Donovan para chegar mais próximo da baliza do Gana, uma abordagem mais ofensiva e dinâmica, tendo que deixar desprotegida a defesa para os contra ataques ganeses, que aos 57 minutos viu Ayew a tentar colocar em Gyan para aquele que poderia ter sido o segundo golo. Não aconteceu, os Estados Unidos continuaram a acreditar ser possível empatar, avançaram para cima dos defesas africanos, grande penalidade sobre Dempsey que Donovan converte com sucesso. Empate conseguido, nova oportunidade por Altidore aos 66 e outra aos 80, mas acabaria por ser substituído (no final do jogo( de forma estranha, lesão? Não se percebeu.

Final do jogo, empate e mais 30 minutos de futebol. Primeiro prolongamento do Mundial e o Uruguai sentado na poltrona à espera do adversário para os quartos de final.

No prolongamento tudo acaba aos 92 minutos quando Gyan faz o golo. O Gana volta à liderança no marcador e tal como Bradley conrfirmou em entrevista pós jogo, a Selecção Americana já não conseguiu reagir a nova desvantagem, a fadiga estava presente em todos os seus jogadores. A derrota era inevitável!

Vitória que acaba por ser justa do Gana, no computo geral dos 120 minutos foram melhores. O orgulho de África está todo colocado nos ombros dos Estrelas Negras, que igualaram Camarões e Senegal em fases finais do mundial ao atingir os quartos de final.

Homem do jogo: Asamoah GYAN

publicado por Pedro Varela às 22:03
Sexta-feira, 25 DE Junho 2010

Agora que encerrou a 1ª fase do mundial já estão definidos os oitavos de final que começam já amanhã e terminam na terça feira:

Sábado, 26

15:00 - Uruguai vs Coreia do Sul

19:30 - EUA vs Gana

Domingo, 27

15:00 - Alemanha vs Inglaterra

19:30 - Argentina vs México

Segunda, 28

15:00 - Holanda vs Eslováquia

19:30 - Brasil vs Chile

Terça, 29

15:00 - Paraguai vs Japão

19:30 - Espanha vs Portugal

publicado por Pedro Varela às 23:47
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